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Armando Burd Quem perde

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O preço médio do litro da gasolina nas refinarias passou de R$ 1,475 para R$ 1,499. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Petrobras reduziu sábado o preço da gasolina nas refinarias em 1,75 por cento, com base no mercado internacional. Não significa vantagem aos consumidores, porque o preço é definido pelos proprietários dos postos. Quer dizer, a estatal lava as mãos.

No meio do caminho, agregam-se impostos e contribuições como ICMS, Cide e PIS/Cofins, além de outros custos e lucro.

Atinge a todos

Quem não tem veículo também sente os efeitos em tudo o que consome. O preço do gás de cozinha, que teve aumentos sucessivos, e o transporte público mais caro são exemplos dos equívocos das revisões quase que diárias da Petrobras.

Mais um detalhe

No ano passado, o Brasil foi o maior produtor de petróleo da América Latina, superando o México e a Venezuela. Mesmo assim, o preço da gasolina ao consumidor final bateu recordes de aumento. O cenário deve se repetir este ano.

Dia quente

Servidores públicos municipais vão madrugar hoje na Câmara de Porto Alegre que tem pauta tumultuada de votações: 1º) o pedido de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior; 2º) a criação do Fundo de Previdência Complementar para os funcionários; 3º) a revisão da planta de valores dos imóveis com aumento do IPTU bem acima da inflação.

Outro recorde

Relatório do Banco Mundial mostra o Brasil como o 1º colocado no ranking entre aos países mais burocratizados.

Levantamento da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis comprova que as empresas precisam sobreviver no emaranhado de 63 tributos, 97 obrigações e 3 mil e 790 normas.

Encalhadas

Desde 2003, há várias propostas de reforma tributária no Congresso, visando simplificar o sistema. Não andam porque os parlamentares preferem temas que consideram de maior peso, como sessões de homenagens.

Favores do ano eleitoral

A dívida do governo federal, até maio, era equivalente a 73 por cento do Produto Interno Bruto. O recente pacote de bondades, aprovado pelo Congresso Nacional, eleva a 80 por cento.

Este conhece

O empresário Flávio Rocha, filiado ao PRB, desistiu de concorrer à Presidência da República. Alega que não insistirá numa luta quixotesca: “Há 98 por cento que trabalham, suam a camisa, pagam impostos e puxam a carruagem do governo. Eles ainda não acordaram”.

Contagem regressiva

Começará na próxima sexta feira e irá até 5 de agosto o prazo para as convenções que escolherão os candidatos a presidente e vice da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.

Prazo para convencer

A partir de 16 de agosto, será permitida a propaganda eleitoral com carreatas, comícios, distribuição de material gráfico e propaganda na Internet. As caixas de recebimento de e-mails ficarão abarrotadas.

A propaganda eleitoral no rádio e na televisão terá início a 31 de agosto e terminará a 4 de outubro. O período foi reduzido de 45 para 35 dias.

Disparos

A 16 de julho de 1998, Ciro Gomes, candidato pela primeira vez à Presidência da República, revelou sua metralhadora verbal: “Fernando Henrique é um mitomaníaco e Lula um inocente”.

Não mudou mais.

Comparando

O Mundial deixa uma lição: disputam a final as equipes que levam a bola com rapidez da defesa ao ataque. Vale para a vida pública. A lentidão, a falta de concentração e as jogadas para os lados ou recuos determinam derrotas.

Sintomas são claros

Os eleitores sairão ganhando se eliminarem, a 7 de outubro, administradores públicos que têm surtos de irresponsabilidade.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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