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Mundo Quase 2 milhões de venezuelanos deixaram o país desde 2015, aponta a Organização das Nações Unidas

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Motivo seria a crise econômica e política que o país atravessa. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Pelo menos 1,9 milhão de pessoas deixaram a Venezuela desde 2015, fugindo da crise econômica e política que o país atravessa, informou a ONU (Organização das Nações Unidas) nesta segunda-feira (01).

“Com mais de 2,6 milhões de pessoas no exterior do país atualmente, é crucial uma perspectiva apolítica e humanitária para ajudar os países que os recebem em um número que vai crescendo”, declarou o alto comissário da ONU para os refugiados, Filippo Grandi, durante a abertura da reunião anual do comitê executivo do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), que acontece nesta semana em Genebra.

“Cerca de 5.000 pessoas deixam a Venezuela por dia hoje. É o maior movimento de população na história recente da América Latina”, acrescentou. Interrogado pelo fluxo cotidiano em massa, um porta-voz da Acnur, William Spindler, explicou à AFP que “se observa esta tendência desde o início deste ano”, insistindo em que “o grande êxodo começou este ano”.

“Segundo os dados oficiais do governo, estimamos que 1,9 milhão de venezuelanos deixaram seu país desde 2015 para se dirigir, principalmente, para outros países da América do Sul como Brasil, Colômbia, Equador e Peru”, acrescentou o porta-voz.

O Acnur e a Organização Internacional para as Migrações anunciaram, em 19 de setembro, a nomeação do ex-vice-presidente da Guatemala Eduardo Stein como representante especial para a crise migratória venezuelana.

A população venezuelana está asfixiada por uma crise econômica caracterizada pela hiperinflação, pobreza, falta de serviços públicos e escassez de artigos de primeira necessidade, especialmente remédios e alimentos. Isso provocou um êxodo em massa de centenas de milhares de venezuelanos.

“Felicito os Estados que mantiveram suas fronteiras abertas e que oferecem asilo, ou outras formas de estância legal” para os venezuelanos, disse Grandi. “Ainda resta muito por fazer para garantir a coerência regional da resposta dada em matéria de proteção” dos indivíduos, advertiu.

Trump

Logo após iniciar uma reunião na Casa Branca com o seu colega chileno Sebastián Piñera, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou a Venezuela de “um desastre que precisa de uma limpeza”.

“Vamos falar da Venezuela, dentre muitos outros assuntos”, disse o polêmico líder republicano, diante dos repórteres, enquanto cumprimentava o representante de Santiago. “A Venezuela é um desastre. Precisa de uma limpeza e as pessoas de lá têm que ser cuidadas”.

Durante a Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, Trump declarou que “todas as opções estão na mesa, incluindo as mais fortes e as menos fortes”, para em seguida completar, em tom irônico e ao mesmo tempo ameaçador: “E vocês já sabem o que eu quero dizer com força”. Ele se referia, de forma velada, a uma eventual intervenção militar para retirar o presidente Nicolás Maduro do poder.

Após a reunião com Trump, Piñera declarou em Washington que “há um diagnóstico muito compartilhado” sobre o fato de a Venezuela não ser uma democracia e que detalhou ao líder americano as iniciativas do Grupo de Lima para agir “dentro do marco do direito internacional”.

Nesse sentido, o presidente chileno foi direto: “A Venezuela é um país que está vivendo uma tremenda crise política, econômica, social e humanitária. Temos um diagnóstico muito compartilhado, a Venezuela não é uma democracia”.

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