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Mundo Pequim amplia a checagem para o coronavírus e faz testes em entregadores

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Autoridades da capital chinesa vêm expandindo os testes de ácido nucleico na cidade. (Foto: Reprodução)

Autoridades em Pequim estão realizando testes para detectar vestígios de coronavírus em todos os trabalhadores de entrega de alimentos e encomendas, em um esforço para conter um novo surto, informou a mídia estatal no sábado. Autoridades da capital chinesa vêm expandindo os testes de ácido nucleico na cidade de 20 milhões de habitantes desde o surgimento de um conjunto de infecções ligadas a um mercado atacadista de alimentos há pouco mais de uma semana.

O surto, o primeiro em Pequim em meses, já superou os números de pico anteriores na cidade no início de fevereiro. Um teste de ácido nucleico envolve uma amostra retirada com cotonete da parte posterior da garganta ou do trato respiratório de uma pessoa, e a amostra é então testada quanto à presença do genoma do coronavírus.

Os testes foram inicialmente focados em áreas residenciais próximas ao amplo mercado de Xinfadi e em pessoas que trabalhavam ou faziam compras lá. Autoridades estão agora mirando os dezenas de milhares de entregadores que atravessam regularmente a cidade, onde são comuns as frotas motorizadas que entregam encomendas e alimentos. Trabalhadores da SF Express, a segunda maior empresa de entrega da China, chegaram em grupos aos pontos de teste em Pequim na noite de sexta-feira, informou o Beijing News.

A empresa de entrega de alimentos Meituan Dianping confirmou que todos os seus funcionários na cidade serão testados e aqueles que realizam entregas em áreas de alto risco seriam colocados temporariamente de folga, passariam por testes de ácido nucleico e ficariam em quarentena em casa por 14 dias. As autoridades destacaram o risco de contaminação através de embalagens em Pequim, que registrou 22 novos casos na sexta-feira. A capital já registrou mais de 200 infecções transmitidas localmente desde 11 de junho.

Autoridades estão testando pessoas que trabalham em serviços de bufê, incluindo funcionários de restaurantes, depois que o vírus foi encontrado em tábuas de corte em Xinfadi, usadas para salmão.

Laboratório

No laboratório farmacêutico de Shenyang, na China, a equipe trabalha até nos finais de semana, os preços dos macacos de laboratório dispararam, e a pressão cresce para encontrar o mais rápido possível uma vacina contra a COVID-19.

Localizada em Shenyang, no nordeste do país, a empresa privada Yisheng Biopharma trabalha 24 horas por dia desde janeiro para encontrar um remédio contra o coronavírus, detectado no final de 2019 na China.

Cruzar a linha de chegada seria uma vitória para o setor de vacinas chinês, atingido por muito tempo pelos escândalos, assim como um prestígio para o país, acusado pelos Estados Unidos de má gestão no início da epidemia.

A empresa não é a mais adiantada do mundo, nem mesmo na China. Ao contrário de uma dúzia de outros projetos no planeta, sua vacina ainda não iniciou os ensaios clínicos (em humanos).

O laboratório espera começar a produção em setembro para ter doses disponíveis no final de 2020, caso o produto seja aprovado pelas autoridades competentes.

“Essa vacina tem que chegar ao mercado rapidamente. Não se pode esperar pela próxima temporada epidêmica para concluir os ensaios clínicos”, disse o presidente da Yisheng Biopharma, Zhang Yi.

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https://www.osul.com.br/pequim-amplia-checagem-para-coronavirus-e-faz-testes-em-entregadores/ Pequim amplia a checagem para o coronavírus e faz testes em entregadores 2020-06-20
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