Domingo, 11 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 25 de agosto de 2020
Cantor comentou sobre os receios e todas as precauções que tem tomado para evitar contágio na pandemia
Foto: Reprodução/Twiter @fariapericlesComo todo artista neste período de quarentena, por conta da pandemia do coronavírus, Péricles sonha em voltar para os palcos e ter novamente contato com o grande público.
Enquanto não pode ter a rotina de antes, o cantor se mantém ativo profissionalmente produzindo, mas preocupa-se em tomar todos os cuidados para evitar a contaminação da Covid-19. Ele ainda contou ter medo do cenário atual de crise de saúde em âmbito global.
“Penso que vai ser muito difícil e, sem qualquer aparato de vacina, ter o mesmo panorama de antes. Todo mundo está com medo. Muita gente tem muito mais medo do que o normal. Eu tenho muito mais medo porque já tenho 51 anos, tenho uma filha de seis meses, e estou na linha de frente porque tem muita gente que depende do nosso trabalho. Tenho que pensar nisso. Minha cabeça está assim. Não sei como vai ser, mas o que sei é que não quero ficar doente neste momento, que sei que muita gente depende de mim”.
Lançamento na quarentena
No último 7 de agosto, Péricles lançou seu mais novo projeto, “To Achando Que É Amor”. Um álbum inédito com 17 faixas, que será dividido e divulgado em 5 EPs. O cantor decidiu apostar na produção de videoclipes para acompanhar as canções, e explicou como organizou todas as gravações.
“Fizemos algumas mudanças, porque na minha cabeça e maneira de pensar, teríamos uma produção de muito mais gente. Mas devido a esse isolamento, diminuímos ao máximo o número de pessoas, de músicos e de quem iria participar”, contou ele.
Para a gravação, Péricles fez questão de organizar as agendas das equipes e de testar todos os participantes para garantir a segurança nos sets. “Foi estranho. Como a gente produziu esse novo álbum, também produziu o clipe. O casal que participou da filmagem estava em outra locação, em outro dia. A minha parte fiz em outra locação e também em outro dia, com um número muito reduzido de pessoas. Comigo tinham 5 pessoas no estúdio. Todo mundo paramentado, com exames feitos, para que a gente pudesse ter o máximo de segurança, não só para mim, mas para todo mundo que estava trabalhando”.