Geral Pesquisa revela dados inéditos sobre a naturalização do machismo no Sul do País
Por Redação O Sul | 28 de maio de 2017
Embora nas últimas décadas tenha aumentado consideravelmente o número de brasileiras que ingressaram no mercado de trabalho, as mulheres ainda se deparam com a desigualdade de oportunidades no ambiente corporativo. Uma pesquisa inédita do Instituto Locomotiva traz dados que mostram um retrato do machismo na região Sul do País: 62% das entrevistadas disseram que conhecem uma mulher que já foi assediada por um superior no ambiente de trabalho. O estudo será apresentado nesta segunda-feira (29), às 16h30min, durante palestra de Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, no Memorial do Legislativo do Rio Grande do Sul.
A pesquisa mostra que, no Sul, a maior parte dos homens e mulheres acredita que ambos são igualmente capazes de desempenhar diferentes papéis no ambiente corporativo, como ter o próprio negócio, ser bem sucedido profissionalmente, ser presidente e chefe de uma empresa. Do outro lado, homens e mulheres do Sul percebem que elas são minorias em cargos de chefia.
O estudo também aponta que 72% das mulheres do Sul afirmam que o homem se sente inferior quando a mulher é mais bem sucedida profissionalmente que ele. Outro ponto destacado na pesquisa é em relação ao assédio no ambiente de trabalho: três em cada 10 trabalhadoras disseram que já sofreram assédio por um superior no trabalho.
Serviço:
Palestra: Por que precisamos enfrentar o machismo?, com Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, e Manoela Miklos, idealizadora da campanha #AgoraÉQueSãoElas
Horário: 16h30min
Local: Memorial do Legislativo do Rio Grande do Sul (rua Duque de Caxias, 1029 – Centro Histórico – Porto Alegre)
Deixe seu comentário
Últimas
Rio Grande do Sul Saque-Calamidade está disponível a trabalhadores de 359 municípios do Rio Grande do Sul
Rio Grande do Sul Município de Venâncio Aires confirma morte de morador por leptospirose
Rio Grande do Sul Safra gaúcha de arroz é suficiente para abastecer mercado brasileiro, afirma governo do Rio Grande do Sul
