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Economia A Petrobras produziu um recorde de mais de 2 milhões de barris de petróleo por dia no Brasil no ano passado

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Como no leilão anterior, os lances ficaram bem acima dos percentuais mínimos propostos no edital. (Foto: Divulgação)

A Petrobras registrou produção média de 2,15 milhões de barris de petróleo por dia no Brasil em 2017, alta de 0,4 por cento sobre 2016 e recorde pelo quarto ano consecutivo, informou a petroleira nesta terça-feira (16) em comunicado ao mercado.

A produção de gás natural pela companhia totalizou 79,6 milhões de metros cúbicos por dia e, com isso, a produção total da companhia no país em 2017 alcançou um recorde de 2,65 milhões de barris de óleo equivalente por dia, 0,9 por cento superior ao registrado em 2016.

A produção média de petróleo no País em dezembro foi de 2,13 milhões de barris por dia, em linha com o volume produzido em novembro, disse a estatal.

Pré-sal

Petrobras concluiu a venda de fatias nas concessões das áreas de Lapa e Iara, ambas na Bacia de Santos, para a petroleira francesa Total, como parte de uma aliança estratégica assinada anteriormente, em negócio que pode envolver US$ 2,35 bilhões. O valor pago nessas transações de venda totaliza US$ 1,95 bilhão, incluindo ajustes do fechamento da operação, informaram ambas as empresas em comunicados.

Esse valor, entretanto, não contempla uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras no valor de US$ 400 milhões, representando parte dos investimentos da Petrobras nos campos da área de Iara, além de pagamentos contingentes.

Com o acordo, a brasileira vendeu 35% de sua fatia e a operação no campo de Lapa, no pré-sal de Santos, que iniciou produção em dezembro de 2016, permanecendo com apenas 10% do ativo, que ainda tem como concessionários a anglo-holandesa Shell (30%) e a sino-espanhola Repsol-Sinopec (25%).

Além disso, vendeu à Total 22,5% da área de Iara, que contém os campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu, também no pré-sal de Santos.

Nesse ativo, a Petrobras permaneceu como operadora, com 42,5% de participação, em parceria com a Shell (25%) e a portuguesa Petrogal (10%), além da Total.

A produção na região de Iara está prevista para começar em 2018 nos campos de Berbigão-Sururu, por meio do FPSO P-68, com capacidade de 150 mil barris por dia, seguido de um segundo FPSO, em 2019, no campo de Atapu.

“Todas as condições precedentes às cessões de direitos foram cumpridas, incluindo a concessão de licenças de operação e instalação pelo Ibama para que a Total se torne operadora do campo de Lapa”, afirmaram as empresas.

As companhias não ofereceram informações sobre os demais negócios anunciados em sua aliança estratégica, em março de 2017, como o compartilhamento de terminal de regaseificação e a transferência de fatias em térmicas.

Licença

A Petrobras obteve junto ao órgão ambiental federal, o Ibama, autorização para instalar três plataformas no Campo de Búzios, pré-sal da Bacia de Santos, cada uma delas com capacidade para produzir 150 mil barris por dia.

Tudo indica que as três novas plataformas (P-74, P-75 e P-76) serão as primeiras unidades definitivas a operar na chamada área da cessão onerosa, região do pré-sal envolvida em acordo feito com o governo federal em meio a um processo de capitalização da Petrobras em 2010.

As licenças foram emitidas juntamente com uma licença de operação para a empresa iniciar um Teste de Longa Duração no campo de Sururu, também na Bacia de Santos, através do FPSO BW Cidade de São Vicente. Ao todo, a Petrobras prevê iniciar a produção de um total de oito plataformas ainda neste ano.

Quando a Petrobras anunciou em dezembro seu Plano de Negócios e Gestão 2018-2021, analistas de mercado afirmaram que o objetivo de iniciar a operação de oito plataformas neste ano era ambicioso, considerando eventuais atrasos da empresa para colocar plataformas em atividade.

Na ocasião, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, minimizou os temores, defendendo que as plataformas previstas para 2018 estavam bem encaminhadas, com índice de conclusão de mais de 85%.

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