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Brasil Palácio do Planalto diz esperar imparcialidade do presidente da Câmara dos Deputados

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A defesa de Cunha alegava que os documentos obtidos pela Procuradoria na Suíça "possuem, por sua natureza, acesso restrito ou sigiloso" (Foto: Joel Rodrigues/Folhapress)

Preocupado com as retaliações que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), poderá promover nos próximos meses, o Planalto deflagrou uma operação para exigir que ele mantenha uma postura de independência no comando da Casa, ainda que tenha se afirmado pessoalmente como parte da oposição.

Logo após a oficialização de seu rompimento com o governo, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República disse, por meio de comunicado, que o Executivo espera que a postura “não se reflita nas decisões e nas ações” da presidência da Casa, que “devem ser pautadas pela imparcialidade e pela impessoalidade”.

“O presidente da Câmara anunciou uma posição de cunho estritamente pessoal”, afirmou o texto. O Palácio do Planalto também ressaltou que tem atuado com “total isenção” em relação às investigações da Operação Lava-Jato e que só intervém quando “há indícios de abuso ou desvio de poder”.

Antes de divulgar a nota, a equipe da presidenta já havia sido orientada a “não responder às provocações” do peemedebista para evitar um clima de embate, que iria fortalecer a estratégia dele de declarar guerra ao Planalto.

Entre assessores, o comentário era que o governo terá tempo, durante o recesso parlamentar, que vai até o final deste mês, para tentar montar uma estratégia destinada a impedir que o peemedebista conquiste mais apoios na base aliada.

Nos bastidores, assessores presidenciais também lembravam que Cunha anunciou um rompimento com o governo sem nunca ter sido, de fato, um aliado.

A expectativa do Palácio do Planalto é que a radicalização do peemedebista acabe o levando para um isolamento, ao não conquistar o apoio de outros grupos.

Apesar de anunciar seu rompimento, o parlamentar afirmou a jornalistas que não prejudicará o governo em suas ações à frente da Casa. “Teremos a seriedade que o cargo ocupa. Porém, o presidente da Câmara é oposição ao governo”, disse.

Líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS) disse que a decisão de Cunha é pessoal e não deve influenciar nas votações.

Já o líder na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reafirmou a parceria do Planalto com o PMDB e disse que a sigla exerce um papel fundamental, principalmente agora que faz a coordenação política, conduzida pelo vice-presidente, Michel Temer.

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