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Geral O governo nega relação com blogueiros investigados em inquérito sobre atos antidemocráticos

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O inquérito conduzido pela PF mostra, ainda, que os canais bolsonaristas tiveram um aumento de 27% de inscritos. (Foto: Reprodução/YouTube)

A Secretaria de Comunicação da Presidência negou nesta sexta-feira (4), em nota, que haja a contribuição de integrantes do órgão ou de membros do Palácio do Planalto com conteúdos antidemocráticos ou apoio financeiro a blogs ou canais digitais que apoiam o governo, como revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo com base em inquérito da Polícia Federal.

De acordo .com o jornal, a investigação até agora mostrou que youtubers e blogueiros alinhados com o Palácio do Planalto lucram até 100 mil reais mensais com a monetização de seus canais e atraíram milhares de seguidores com informações e vídeos obtidos com a ajuda de assessores presidenciais.

A investigação mostra, por exemplo, que um dos youtubers recebia vídeos exclusivos feitos por um assessor que está sempre ao lado do presidente e filma a maior parte das suas atividades, segundo o jornal. Em outro caso, um outro assessor teria um grupo de WhatsApp com um dos blogueiros investigados, que funcionava como um porta-voz dos blogueiros alinhados em demandas ao Planalto.

Um dos canais do YouTube, por exemplo, conseguiu acesso ao satélite Amazônia, usado pela TV Brasil, para transmitir as imagens de eventos do presidente que acontecem fora de Brasília, segundo a reportagem.

O inquérito conduzido pela PF mostra, ainda, que os canais bolsonaristas tiveram um aumento de 27% de inscritos, chegando a 8,3 milhões de pessoas, entre 1° de março e 30 de junho, período em que se concentraram as manifestações contra o STF e a favor de uma intervenção militar com Bolsonaro à frente, disse o Estadão.

Na nota, o Planalto negou que haja apoio financeiro a qualquer canal digital e que “não há gabinete do ódio. Não há um centavo de dinheiro público em sites antidemocráticos”.

Fazer correlação com vídeos e conteúdos disponíveis publicamente na rede, em blogs de terceiros, é mero exercício de ficção, querendo impor a esse governo relação com atos antidemocráticos”, diz o texto.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, em mais de um depoimento tomado no inquérito dos atos antidemocráticos, a Polícia Federal questionou se o filho 02 do presidente, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), e integrantes do governo estavam por trás dos canais do YouTube que disseminaram discurso antidemocrático. Os investigadores procuraram saber, também, se os proprietários desses canais repassaram recursos de monetização a terceiros e se atuam como “laranjas”. As respostas foram negativas.

Também foram feitos questionamentos sobre eventual “dissimulação da identidade” e criação de perfil em nome de terceiros “para qualquer fim”. As perguntas indicam que a PF busca comprovar se os milhões arrecadados pela “rede do ódio”, por meio dos vídeos que divulga no YouTube, são divididos com servidores do governo e agentes políticos, que alimentam esses canais com vídeos e informações de dentro do Palácio do Planalto. As informações são da agência de notícias Reuters e do jornal O Estado de S. Paulo.

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