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Rio Grande do Sul Plano de monitoramento do coronavírus é apresentado aos coordenadores regionais da Saúde

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Coordenadores das 19 regionais da Saúde se reuniram para alinhar estratégias de assistência e monitoramento do coronavírus

Foto: Ascom SES
Coordenadores das 19 regionais da Saúde se reuniram para alinhar estratégias de assistência e monitoramento do coronavírus - Foto: Ascom SES

Os coordenadores das 19 regionais da SES (Secretaria da Saúde) estiveram reunidos em Porto Alegre nesta terça-feira (04) para alinhamento das estratégias de assistência e monitoramento do coronavírus.

Até o momento, não há casos confirmados no Brasil. Mesmo assim, a SES já definiu um plano de ação e contingência a possíveis casos de infecção pelo novo vírus, que começou a circular na China desde o final de 2019.

A secretária Arita Bergmann ressaltou a importância dos coordenadores levarem essas informações para as suas regionais e discutirem localmente a questão. “Cada região no Estado terá as suas peculiaridades e por isso elas precisam se preparar de forma diferente, tendo o suporte do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, para que possamos dar o reforço necessário na hora oportuna”, disse.

O plano foi apresentado pela equipe do COE (Centro de Operações de Emergências) da SES, instituído na semana passada, tendo como atribuições investigar, manejar e notificar casos potencialmente suspeitos da infecção pelo coronavírus.

Esse trabalho conta com a parceria da Divisão de Vigilância Epidemiológica e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde).

As ações descritas são embasadas no conhecimento atual sobre o novo coronavírus (2019-nCoV) e estão em consonância com as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.

Todo o caso suspeito deve ser tratado como um alerta. A tomada de decisão será realizada após discussão conjunta entre município, Estado, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (para as áreas de portos, aeroportos e fronteiras) e Ministério da Saúde.

Hoje, é considerado caso suspeito quem nos últimos 14 dias esteve na China e apresente febre acompanhada de algum sintoma respiratório (tosse ou dificuldade para respirar) ou quem teve contato com um caso suspeito e também apresente esse quadro clínico.

Ao se definir um caso como suspeito, é importante proceder com o isolamento do paciente, por meio da colocação de máscara cirúrgica e segregação em área com pouca ou nenhuma circulação de pessoas. O fato deve ser notificado imediatamente às autoridades epidemiológicas locais.

Da mesma forma, os profissionais de saúde que atendem a pessoa devem estar com os EPIs (equipamentos de proteção individual) previstos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância em Saúde).

Aos casos que não apresentarem sinais de gravidade, após o atendimento médico é orientado o isolamento domiciliar por até 16 dias (ou até o fim dos sintomas). Neste período, o caso segue acompanhado pela Atenção Básica e pela Vigilância em Saúde do município.

Nas situações em que o paciente apresente alguma gravidade do seu estado clínico, a internação deve ser avaliada junto à Regulação Estadual para a avaliação do caso e se há a necessidade de transferência para outro hospital.

Situação no RS

A Secretaria da Saúde mantém hoje o monitoramento de quatro casos suspeitos, notificados por Novo Hamburgo, Canoas (dois casos) e Morro Reuter. As pessoas apresentam estado de saúde estável e encontram-se em isolamento domiciliar até a melhora dos sintomas.

Os casos notificados por Novo Hamburgo (homem de 54 anos) e por Morro Reuter (menino de três anos) se referem a residentes da China que procuraram atendimento durante estadia no Rio Grande do Sul.

Os casos de Canoas referem-se a um casal (ele com 65 anos e ela, 60) que viajou ao país da Ásia neste último mês. Amostras de secreção nasal de todos foram encaminhadas para a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, um dos três laboratórios de referência nacional para análise do coronavírus.

Até o momento, houve 12 casos notificados no RS. Além dos quatro ainda suspeitos, outros três foram descartados (por diagnóstico para influenza) e cinco excluídos por não atenderem à definição de suspeitos.

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