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Brasil Polícia Federal indicia ex-presidente da Funai por omissão no caso dos assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips

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Marcelo Xavier assumiu o cargo em 2019 no governo Jair Bolsonaro sendo exonerado em dezembro de 2022. (Foto: Divulgação/Funai)

Foto: Divulgação/Funai
Marcelo Xavier assumiu o cargo em 2019 no governo Jair Bolsonaro sendo exonerado em dezembro de 2022. (Foto: Divulgação/Funai)

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) Marcelo Xavier por omissão por não ter tomado as providências necessárias para combater os conflitos e a insegurança na região amazônica, que resultou nos assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Marcelo Xavier assumiu o cargo em 2019 no governo Jair Bolsonaro e foi exonerado no final de dezembro de 2022.

Bruno e Dom foram mortos em 2022 durante viagem pelo Vale do Javari, a segunda maior terra indígena do Brasil, localizada no estado do Amazonas. As vítimas foram mortas a tiros e os corpos, esquartejados, queimados e enterrados. Segundo laudo de peritos da PF, Bruno foi atingido por três disparos, dois no tórax e um na cabeça. Já Dom foi baleado uma vez, no tórax. Os restos mortais dos dois foram encontrados em 15 de junho.

Conforme a PF, o ex-presidente da Funai recebeu várias notificações sobre os perigos na região, principalmente após a morte do servidor Maxciel dos Santos, mas não tomou nenhuma providência.

Também foi indiciado Alcir Amaral Teixeira, que era coordenador-geral de Monitoramento Territorial, responsável pela segurança dos territórios indígenas. Ele era substituto eventual de Xavier no comando da Funai.

De acordo com a PF, após a morte de Maxciel, o então presidente da Funai esteve na região e ouviu relatos de ataques a bases da Funai e de ameaças de morte aos funcionários da fundação.

No entendimento da PF, eles agiram com dolo eventual, isto é, sabiam dos perigos, mas não agiram e, assim, assumiram os riscos.

O indiciamento acontece quando a polícia, após investigações, aponta alguém como suspeito de um crime. A partir daí, cabe ao Ministério Público Federal analisar se há elementos para apresentar denúncia formal na Justiça, que torna o suspeito um acusado. Se essa denúncia for aceita pela Justiça, a pessoa vira ré e vai responder às acusações judicialmente.

 

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