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Política Polícia Federal investiga invasão a sistema de pagamentos do governo: “Não foi hacker”, diz o ministro da Fazenda

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"O sistema está preservado, foi uma questão de autenticação; é alguém que tinha acesso", disse o ministro da Fazenda. (Foto: Fazenda/Divulgação)

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar uma invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), plataforma que realiza o processamento, o controle e a execução financeira, patrimonial e contábil do governo federal brasileiro.

Durante o mês de abril, teriam sido rastreados acessos indevidos ao Siafi. Ainda estão sendo apuradas possíveis emissões de ordens de pagamentos bancários e até supostos desvios de recursos da União. Uma das hipóteses da investigação é que usuários com aval para fazer movimentações financeiras tiveram os acessos usados por outras pessoas, sem autorização.

A PF também atua para identificar os suspeitos e informou em nota que tomou conhecimento do caso no dia 5 de abril e “desde então vem conduzindo as diligências em segredo de Justiça”. A informação foi revelada pelo jornal “Folha de S. Paulo”.

De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informações parciais indicam que a invasão foi feita por um “usuário com acesso ao sistema”.

“Não foi a ação de um hacker sobre o sistema, foi um usuário comum, que já tem acesso ao sistema”, disse Haddad.

O ministro afirmou que tem poucos detalhes, inclusive sobre valores envolvidos, porque a investigação estava correndo em sigilo entre a Polícia Federal e o Tesouro Nacional, sem acesso dos ministros. De acordo com Haddad, o problema está relacionado à autenticação do acesso ao sistema:

“Como alguém teve acesso tendo sido autenticado. É isso que a PF está apurando e está rastreando para chegar nos responsáveis.”

O Tesouro Nacional informou em nota que o episódio configura uma ” utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular”. “As tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema”, diz o texto.

O Tesouro acrescentou que adotou as medidas necessárias, “incluindo a implementação de ações adicionais para reforçar a segurança do sistema.” Por fim, a nota afirma que o Tesouro colabora com as investigações e reitera o “compromisso com a transparência, a segurança dos sistemas governamentais e a preservação do adequado zelo das informações, até o término das apurações”.

Em nota, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirmou que “acompanha o caso em colaboração com as autoridades competentes”.

O Siafi é utilizado para registro da execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da Administração Pública Direta federal, das autarquias, fundações e empresas públicas federais e das sociedades de economia mista que estiverem contempladas no Orçamento Fiscal e/ou no Orçamento da Seguridade Social da União.

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