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Brasil O juiz Sérgio Moro mandou prender mais um ex-gerente da Petrobras na Operação Lava-Jato

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Sede da Petrobras, no Rio (Foto: Reprodução)

O ex-gerente-executivo internacional da Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva foi preso preventivamente pela PF (Polícia Federal) nesta sexta-feira (20) por suspeita de destruir provas.

Moreira já havia sido alvo da Lava-Jato em 2015, quando a polícia realizou buscas e apreensões em residências ligadas ao ex-gerente durante operação decorrente de investigação sobre desvios na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Despacho do juiz federal Sérgio Moro afirma que Moreira “apagou seletivamente” mensagens em sua caixa postal. A PF informou que Moreira foi preso também para que parasse de movimentar recursos ocultados no exterior, o que impossibilitaria a sua recuperação.

Além da prisão de Moreira, a PF cumpriu em outra operação simultânea dez ordens judiciais relacionadas a uma investigação sobre pagamento de vantagens indevidas a executivos da Petrobras pelo Setor de Operações Estruturadas do grupo Odebrecht, vulgo departamento de propina da empresa.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, um mandado de condução coercitiva e um mandado de prisão temporária nas cidades de Recife e do Rio de Janeiro, além de três intimações. Os investigados responderão pela prática dos crimes de associação criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.

Em nota, a PF afirma que “há indícios concretos de que um grupo de gerentes da Petrobras se uniu para beneficiar o grupo Odebrecht em contratações com a petroleira, mediante o pagamento de valores de forma dissimulada em contas de empresas off-shores estabelecidas no exterior”.

O investigado preso temporariamente será conduzido à carceragem da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná. Em Recife, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência do empresário Djalma Rodrigues de Souza, na avenida Boa Viagem. Nada foi apreendido no local, e a doméstica que se encontrava no apartamento disse que ele viaja muito. Souza já havia sido denunciado pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

Na denúncia, Janot afirmou que o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) foi apresentado ao dono da UTC, Ricardo Pessoa, por Djalma Rodrigues de Souza como um deputado que poderia ajudar a UTC a ganhar contratos no âmbito da chamada Petrocoque, controlada pela Petrobras. As investigações que deram origem aos mandados tramitam na 13ª Vara Federal de Curitiba, de Moro.

Lava-Jato

“A Lava Jato é a Diretas-Já do novo Brasil. Vai acabar com a ditadura da corrupção e da impunidade”, afirmou o desembargador André Fontes, presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, a segunda instância da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro.

Na primeira instância, atua, com explícito apoio de Fontes, o juiz federal Marcelo Bretas. Questionamentos de suas decisões vão parar em uma turma especial do TRF-2, com três desembargadores: Abel Gomes, o relator, Paulo Espírito Santo, o decano do tribunal, e Ivan Athié.

Ao contrário de seus colegas da 8ª Turma do TRF-4, em Porto Alegre, que cuidam só da Lava-Jato do juiz Sérgio Moro, eles acumulam ações previdenciárias e sobre propriedade industrial.

Luis Carlos Moreira da Silva. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

 

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https://www.osul.com.br/policia-federal-prende-ex-gerente-da-petrobras-por-destruicao-de-provas/ O juiz Sérgio Moro mandou prender mais um ex-gerente da Petrobras na Operação Lava-Jato 2017-10-20
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