Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 9 de outubro de 2019
Um policial de Miami Beach (Flórida, EUA) foi suspenso após participar, na última segunda-feira (7), da simulação de prisão de três modelos, todas de lingerie, incluindo Francia James, que já foi capa da revista “Playboy”. As informações são do jornal Extra e do portal de notícias G1.
As modelos estavam participando de um ensaio do lado de fora do quartel-general da polícia. Além de Francia, Julianne Kissinger e Maddy Belle também foram “presas”. William Beeker foi filmado escoltando as modelos, com lacres fazendo as vezes de algemas, até a entrada do QG.
O vídeo do ensaio foi postado no Instagram por Francia, que escreveu: “Você gosta de garotas más ou garotas boas? Quem vai pagar a fiança?”.
Em outro vídeo, em que o policial aparece sentado em um quadriciclo ao lado das modelos, Francia diz: “Obrigado, policial, por nos deixar ir embora.”
Beeker responde: “Sem problema. Aproveite a cidade. Gosto de proteger e servir. Tenham um bom dia, senhoritas.”
A coelhinha da “Playboy” ressaltou que a participação do policial não estava prevista na ideia original do ensaio, segundo reportagem do “NY Post”. “É uma vergonha suspendê-lo”, disse Francia.
O caso está sendo investigado. Não se sabe quanto tempo Beeker ficará fora do serviço.
Polícia australiana
Em outro caso ocorrido no início do mês na Austrália, a polícia australiana investiga um vídeo que mostra um policial apedrejando um vombate no oeste do estado da Austrália do Sul. A filmagem, que foi publicada no Facebook pela “Wombat Awareness Organization” no dia 2 deste mês, mostra o animal caindo e parando de se mexer depois de ser atingido.
O policial no vídeo, Waylon Johncock, foi identificado como de origem aborígene. Segundo a lei australiana, povos aborígenes do país têm autorização para caçar animais selvagens dentro de determinadas circunstâncias.
Na filmagem, segundo a rede australiana ABC, um segundo homem aparece dizendo a Johncock que ele matou o vombate.
O comissário de polícia Grant Stevens confirmou que Johncock era policial. “”Acho as ações retratadas na filmagem totalmente abomináveis e inaceitáveis”, disse Stevens. “Estou ciente da indignação da comunidade com relação a esse assunto”.
“Quero garantir a todos que as ações no vídeo não estão alinhadas com os valores e comportamentos que espero dos meus funcionários, nem com os padrões da comunidade”, acrescentou Stevens.
A ABC também falou com o líder aborígene Jack Johncock, do povo Wirangu-Kokatha. O chefe afirmou que jogar pedras em vombates era “um dos vários métodos” que aborígenes locais usavam para matá-los como forma de obter alimento.
“Isso faz parte da nossa cultura e da maneira como lidamos com isso há milhares de anos”, declarou o líder aborígene. “Para as pessoas da costa oeste da Austrália do Sul, o vombate é uma grande parte de sua dieta e eles o pegam da maneira que puderem”.
A rede de TV não esclareceu se Johncock tem algum parentesco com o homem no vídeo.
O ministro de Polícia da Austrália do Sul, Corey Wingard, disse que as ações do policial não devem ser toleradas, mas não chegou a afirmar que ele deve ser retirado do cargo.