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Economia Polishop obtém proteção contra credores enquanto se prepara para uma recuperação judicial

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Até meados de 2023, empresa tinha fechado mais da metade das 280 lojas que chegou a ter. (Foto: Divulgação)

A Polishop entrou com uma medida cautelar preparatória para um pedido de reestruturação — que pode ser extrajudicial ou judicial — no Tribunal de Justiça de São Paulo. O pedido liminar foi aceito na última quarta-feira (3) na íntegra pelo juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2a Vara de Falências e Recuperação Judicial, e a empresa agora está blindada de execuções judiciais de credores.

Na decisão, o juiz estendeu a proteção a pedidos de despejo, penhora e arresto de bens. Ele também deu 24 horas para que plataformas de marketing e tecnologia que haviam suspendido serviços para a empresa por falta de pagamento colocassem o serviço no ar novamente. Os credores financeiros também ficam proibidos de executar cláusulas de contrato que estabelecem vencimento antecipado de dívida por descumprimento de obrigações.

Reestruturação

A varejista é mais uma das vítimas da concorrência em marketplaces e das dificuldades em seus negócios na pandemia. A empresa passou por um processo de reestruturação que reduziu para menos da metade o número de lojas que era de 280, e também o quadro de funcionários. A companhia, que cresceu fazendo ofertas em canais de televisão, também vinha tentando aumentar a rentabilidade com produtos de marca própria.

Em entrevista concedida ao Estadão no ano passado, João Appolinário, fundador e presidente da empresa, afirmou que teve de injetar capital na empresa devido à escassez ou encarecimento demasiado do crédito dos bancos para as varejistas.

Appolinário afirmou, na ocasião, que a reestruturação do negócio foi necessária para lidar com o momento atual do varejo. Ele destacou que a dívida com os shoppings era baixa e não ameaçava o negócio. A inadimplência, disse ele, era resultado de negociações duras, em vez de falta de dinheiro. Ou seja, a empresa não estava pagando os alugueis.

“O varejo mudou bastante. A vacância nos shoppings está grande, em alguns lugares, já fomos a única loja do corredor. Se uma operação não é rentável, chegamos a um acordo, mas algumas discussões passam do limite e foram para a Justiça”, disse o executivo, na época.

A Cabezón Administração Judicial foi nomeada como administradora judicial temporária.

Dentre as empresas que entraram com algum tipo de execução ou deixaram de prestar serviços para a Polishop, e que foram citadas na decisão da medida cautelar estão Google, Meta (dona de Facebook e Instagram), Claro, Oi, UOL, Microsoft, Vtex, Elemidia, Tivit, Zenvia Mobile, entre outras.

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