Segunda-feira, 08 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de outubro de 2019
O custo da cesta básica foi menor em 16 cidades em setembro desse ano. Mesmo assim, Porto Alegre foi a capital com a segunda cesta básica mais cara (R$ 458,29), ficando atrás apenas de São Paulo (R$ 473,85). Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 17 capitais. A divulgação, que foi feita nesta sexta-feira (4), mostra que a diminuição mais expressiva aconteceu em Fortaleza (4,63%), seguida de Curitiba (3,73%).
Além de São Paulo e Porto Alegre, as cidades de Rio de Janeiro (R$ 458,21) e Florianópolis (R$ 454,94) apresentaram valores altos para a cesta. No período de agosto para setembro foi observada a tendência de queda nos preços do tomate e da batata na região Centro-Sul, além do feijão e do café em pó. As cotações de óleo de soja e banana aumentaram na maioria das cidades.
Cesta básica e salário mínimo
Em setembro de 2019, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica totalizou 88 horas e 25 minutos. Em agosto, o necessário era 90 horas e 24 minutos. Em setembro de 2018, quando o salário mínimo era de R$ 954,00, o tempo médio foi de 85 horas e 35 minutos. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em setembro, 43,68% da remuneração para adquirir os produtos. Esse percentual foi inferior ao de agosto, quando ficou em 44,66%. Em setembro de 2018, quando o salário mínimo valia R$ 954,00, a compra demandava 42,29% do montante líquido recebido.
Veja a tabela divulgada:
