Quinta-feira, 07 de agosto de 2025

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Armando Burd Poucas variações sobre o mesmo tema

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Os primados dos senadores se reafirmaram nos últimos dias: discursar é preciso e falar não paga imposto. Bastam uma tribuna, microfone aberto, câmeras e holofotes ligados. Revezam-se, chovendo no molhado, mesmo que os levantamentos tenham antecipado o resultado desfavorável à presidente Dilma Rousseff.
De agora em diante, Suas Excelências terão de demonstrar o mesmo ardor e empenho quando entrarem na pauta temas vitais e cuja discussão adiam há muito tempo.

PARA COMPARAR
O professor Carlos Melo, um dos principais cientistas políticos do País e articulista do jornal O Estado de São Paulo, veio ontem a Porto Alegre, a convite do Sindicato de Hospedagem e Alimentação. Para mais de 80 empresários, fez palestra sobre o tema Brasil hoje e o que esperar para os próximos 24 meses.
A certa altura, lembrou dos políticos no governo Sarney: o presidente da Câmara dos Deputados era Ulysses Guimarães; o presidente do Senado, Nelson Carneiro; o líder do governo, Fernando Henrique Cardoso; o líder da oposição, Luiz Inácio Lula da Silva; e o líder do PMDB, Mário Covas.
Que diferença…

PERSONAGEM
Fabiane Duarte, secretária geral do Supremo Tribunal Federal, virou a musa do julgamento do impeachment. Sempre ao lado do presidente Ricardo Lewandowski, a advogada ocupa o cargo mais alto na hierarquia da carreira técnica da Corte.

NAS ALTURAS
A Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados listou os Estados com os maiores déficits nos sistemas previdenciários este ano: São Paulo (17 bilhões e 400 milhões de reais); Minas Gerais (13 bilhões e 900 milhões), Rio de Janeiro (8 bilhões e 700 milhões) e Rio Grande do Sul (7 bilhões e 700 milhões). A soma de todos os Estados vai a 78 bilhões e 800 milhões. No ano passado tinha ficado em 62 bilhões e 300 milhões.

INSUSTENTÁVEL
A 31 de agosto de 2006, o presidente Lula classificou o déficit do Rio Grande do Sul como “fantástico”. Acrescentou que “nenhum Estado consegue sobreviver adequadamente se o gasto com a folha de pagamento dos funcionários inativos é maior do que o dos ativos”.
A situação continua a mesma.

RÁPIDAS
* O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, dormiu mais tranquilo: a Câmara dos Deputados aprovou, ontem à noite, a renegociação das dívidas dos Estados.
* Pano de fundo do ano eleitoral: impeachment, proibição de financiamento privado, Lava Jato e abalo na imagem dos políticos.
* Qualquer julgamento no Senado e na Câmara dos Deputados, é político. Fosse outro o tribunal, dificilmente a presidente Dilma acabaria condenada.
* Senadores gostam de entrar noite adentro discursando. É a sessão boate.
* O Executivo envia hoje ao Congresso Nacional a proposta orçamentária de 2017. A única certeza é a existência de rombo nas contas.
* Há candidatos dando ordens nos comitês que lembram o parabólico ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero: “O que é bom a gente mostra, o que não é a gente omite.”

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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