Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 25 de julho de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Técnicos do Ministério da Fazenda têm duas certezas: 1ª) o governo do Rio Grande do Sul não tomará as medidas de contenção de despesas recomendadas após nova renegociação da dívida com a União; 2ª) daqui seis anos, voltará com chapéu na mão aos gabinetes de Brasília.
SEM REAÇÃO
O governo do Estado se aproxima do limite máximo de gasto com pessoal permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal e terá que adequar o seu orçamento para não sofrer sanções, como a suspensão de repasses e convênios com a União.
Esta notícia vem sendo repetida nos últimos 15 anos e o poder parece estar sob efeito de gás paralisante.
IMPOPULAR
Michel Temer não se elegeria presidente da República defendendo a agenda reformista que tenta pôr em prática. Limite dos gastos públicos, além das reformas trabalhista e da Previdência são medidas que nenhum marqueteiro de campanha conseguiria vender para a população. A tendência é que piore ainda mais nas pesquisas.
VOANDO BAIXO
Os otimistas acham que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do País, este ano, não passará de 0,3%. Em 2016, caiu pelo segundo ano seguido e confirmou a pior recessão de nossa história. A retração foi de 3,6% em relação ao ano anterior. Em 2015, a economia já havia recuado 3,8%. A sequência de dois anos seguidos de baixa só foi verificada no Brasil em 1930 e 1931, quando os recuos foram de 2,1% e 3,3%.
ANTECIPAÇÃO
A agenda diária do governador José Ivo Sartori está ficando cada vez mais apertada. Prova de que 2018 começou.
VOLTA À DISCUSSÃO
Defensores do parlamentarismo usam argumentos convincentes: quando o primeiro-ministro não vai bem, o sistema pratica o impeachment de si mesmo, uma espécie de autogolpe. Ao promover a troca no comando, impõe solução rápida e indolor. É uma espécie de haraquiri para o poder renascer. Com o presidencialismo, o País sangra em praça pública.
BRASA PARA SUA SARDINHA
O decreto presidencial, aumentando a tributação de PIS e Cofins sobre combustíveis, baseou-se em dois aspectos: 1) produz, no Tesouro Nacional, efeitos certos e imediatos. 2) não há necessidade de a arrecadação ser repartida com estados e municípios.
FÁCIL CONSTATAR
A quantidade excessiva de leis no País é o vale fértil que alimenta a burocracia. Quanto mais leis e burocracia, mais abrem-se brechas para a corrupção. O interesse público vira um mero detalhe.
NÃO FALTA COMBUSTÍVEL
Com o fim do recesso, será posta em ação a prosaica máquina de fazer provocações.
FORA DO AR
A 26 de julho de 1977, o presidente Ernesto Geisel assinou Ato Institucional, suspendendo em caráter provisório a vigência do dispositivo da legislação eleitoral que permitia aos partidos duas horas por ano de rede em rádio e TV para divulgação. A alegação foi de que houve distorções das finalidades.
QUANDO
O site do Senado informou: “Congresso enfrenta reforma política após recesso”. Só não acrescentou de que ano.
É O MEDO
Comitês eleitorais começam a ser formados, dispensando os serviços da tradicional Consultoria do Dinheiro Oculto.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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