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Economia Preço do querosene de aviação da Petrobras sobe em julho e acumula alta de 70% no ano

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Preço do querosene de aviação aumentou em 3,9% em 15 refinarias, no último dia 1º de julho. (Foto: Reprodução)

O preço do querosene de aviação (QAV) vendido pela Petrobras aumentou em 3,9% em 15 refinarias, no último dia 1º de julho, em relação ao mês anterior, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

No acumulado do ano, a alta chega a 70,6%, segundo a entidade, o que pressiona os custos das companhia aéreas e cria repasses de preços nas passagens para os consumidores. Em todo o ano passado, o combustível usado por aeronaves teve uma expressiva alta de 92%.

O QAV representa mais de um terço dos custos totais das companhias aéreas. Segundo a Abear, o preço do combustível no Brasil chega a ser até 40% mais caro do que no exterior.

“Mais uma vez o reajuste mensal no preço do QAV comprova os desafios que as associadas Abear enfrentam diariamente com a escalada dos custos estruturais, principalmente com o QAV”, afirma em nota o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, que cobra uma política pública para reduzir o preço do combustível.

Os preços de venda de querosene de aviação (QAV) da Petrobras às companhias distribuidoras são ajustados mensalmente.

Na unidade de Paulínia (SP), o QAV passou a custar 5.853 reais por metro cúbico em julho, ante 5.631 reais em junho, conforme dados da entidade.

Em Duque de Caxias (RJ), cidade próxima ao terminal do aeroporto internacional Galeão, o valor do combustível foi para 5.812 reais por metro cúbico, contra 5.597 reais no mesmo comparativo. Em Betim (MG), o preço saiu de 5.679 reais para 5.902 reais.

Para Sanovicz, a redução de ICMS incidente sobre combustíveis, que também alcança o querosene de aviação, tem impacto pequeno sobre o valor do QAV.

“Hoje, mais de 40% do valor do bilhete (passagem aérea) é só para pagar o custo do bilhete e daqui a pouco chega em 45%. Antes, era um terço do valor da tarifa”, afirmou o executivo à agência de notícia Reuters.

“É uma alta absurda e uma pressão enorme que acaba no preço da tarifa justamente em um momento em que as pessoas não recuperaram a capacidade de consumo e as empresas não recuperaram a capacidade de investimento”, acrescentou ele.

O presidente da Abear ainda fez críticas severas à política de paridade de preços adotada pela Petrobras. “Política de paridade internacional é algo que não existe nesse mercado de QAV, visto que 90% é produzido aqui no país. Mas cobram como se o QAV tivesse sido importado, viajado milhas e milhas, cobra-se frete, logística, estoque, perda, seguro e muito mais”, disse.

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