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| Presidente da Câmara dos Deputados se diz inocente e afirma que foi escolhido para ser investigado

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Eduardo Cunha afirma ser inocente e ataca o PT. (Foto: de Jorge William/AG)

Após ter sido denunciado ao STF (Supremo Tribunal Federal) por suposta participação no esquema de corrupção da Petrobras, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou, por meio de nota, que é “inocente” e que foi “escolhido” para ser alvo de investigação.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou na quinta-feira denúncias contra Cunha e contra o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava-Jato. Nas denúncias, o procurador-geral pede a condenação dos dois sob a acusação de terem cometidos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
“Estou absolutamente sereno e refuto com veemência todas as ilações constantes da peça do procurador-geral. Sou inocente e com essa denúncia me sinto aliviado, já que agora o assunto passa para o Poder Judiciário”, disse Cunha.
Na nota divulgada à imprensa, o presidente da Câmara voltou a atacar Janot e o Planalto ao dizer que os dois se articularam para incriminá-lo na Lava-Jato. Cunha alegou ainda que a decisão da presidenta Dilma Rousseff de reconduzir Janot ao cargo de comando do Ministério Público Federal por mais dois anos é uma “tentativa de calar e retaliar” sua atuação política divergente ao governo.
Cunha disse também achar “estranho” não ver denúncia contra integrantes do PT e do governo. “À evidência de que essa série de escândalos foi patrocinada pelo PT e seu governo não seria possível retirar do colo deles e tampouco colocar no colo de quem sempre contestou o PT, os inúmeros ilícitos praticados na Petrobras.”
Cunha reforçou ainda que continuará na presidência da Casa. “Estou com a consciência tranquila e continuarei realizando o meu trabalho como presidente da Câmara dos Deputados com a mesma lisura e independência que sempre nortearam os meus atos, dentro do meu compromisso de campanha de ter uma Câmara independente. Esclareço, ainda, que o meu advogado responderá sobre fatos específicos referidos na denúncia”, acrescentou em nota.
Em nota, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou que o governo não se manifestará sobre as declarações do presidente da Câmara. “O governo da presidenta Dilma acredita na isenção das instituições que apuram as denúncias”, disse o governo no comunicado.

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