Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 29 de dezembro de 2017
Aqui, o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, aponta oportunidades para quem atua no segmento dovarejo, com foco e determinação. Confira a opinião do dirigente:
“Sempre afirmamos que o lojista tem que ser um otimista profissional. A cada dia, ao abrir a loja, se o comerciante não preparar a cabeça para atender bem e fazer bons negócios, ele deverá escolher outra profissão que exclua o contato direto com o público. Esta postura não é desprovida de realismo. A não ser em situações muito especiais, ninguém espera liquidar seu estoque em poucos instantes. O otimismo de que falamos é aquele que nos leva a sermos criativos no sentido de inovar no varejo e superar os desafios diários, que não são poucos. É de acordo com esta postura que projetamos um ambiente para os negócios em 2018 muito melhor do que está sendo o ano atual, em contagem regressiva para terminar.
Os dados mais importantes da economia nacional e gaúcha confirmam o direcionamento para dias melhores: A prévia do PIB nacional surpreendeu em outubro e registrou alta de 2,92% diante do mesmo mês do ano passado. Este é o melhor resultado desde o longínquo fevereiro de 2014, antes de começar a recessão. Em outubro, as vendas do varejo ampliado (IBGE) cresceram 7,5% no âmbito nacional e 17,8% no Rio Grande do Sul. Estes percentuais parecem exagerados. Porém, realistas, dado que nos anos anteriores a queda do consumo foi recorde em nosso país. Detalhadamente, mesmo com o crescimento gaúcho de dois dígitos, a população estadual ainda compra 13,5% menos produtos atualmente do que em outubro de 2013.
Para crescer de verdade temos que recuperar terreno e aí sim partir para uma prosperidade sustentada. Aparentemente esta recuperação tem tudo para continuar em 2018. Esta é uma postura otimista e responsável, especialmente na medida em que destacamos a necessidade de estarmos atentos e mobilizados contra eventuais irresponsabilidades com o Brasil a partir do ano que vem.
Em breve inicia a temporada de campanhas eleitorais e devemos nos vacinar contra discursos e propostas estrambólicas. Continuam a existir janelas de oportunidades para consertar o Brasil, e ainda, o mundo está novamente acelerando sua velocidade de crescimento. Não aprovar as reformas necessárias no Estado e Brasil é uma irresponsabilidade e evidência de interesses corporativistas e particulares, nada diferente daqueles que querem aumentar impostos para garantir o cumprimento de meta fiscal. Parlamentares e governantes com este tipo de atitude devem ser retirados pelo povo dos centros de decisões. Devemos zelar por isto, sob pena de nosso otimismo realista se transformar em frustração”.