Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 22 de outubro de 2019
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, propôs um “acordo social” para fazer frente às demandas expressas durante as manifestações que já deixaram pelo menos 15 mortos no país.
“Nesta terça, me reunirei com presidentes de partidos, tanto do governo quanto da oposição, para poder explorar e avançar para um acordo social que permita a todos nos aproximarmos com rapidez, eficácia e também responsabilidade para melhores soluções aos problemas que afligem os chilenos e as oportunidades que merecem nossos compatriotas”, afirmou o presidente em pronunciamento.
“Reconheço e valorizo o direito de todos os chilenos e chilenas a se manifestarem pacificamente. Compreendo, compartilho e escutei com atenção e com empatia suas carências, suas dores, seus problemas, seus sonhos e suas esperanças de uma vida melhor para vocês e para sua família”, disse Piñera em um comunicado à nação que foi transmitido pela televisão e pelas redes sociais.
O presidente também voltou a criticar a violência nos protestos. “Sei que às vezes falei duramente contra esta violência e delinquência. Compreendam-me, compatriotas: faço-o porque me indigna ver o dano e a dor que essa violência e delinquência provocam e porque é minha responsabilidade, como presidente do Chile, resguardar a ordem pública, proteger a segurança cidadã e assegurar o livre exercício de seus direitos e o normal desenvolvimento de suas vidas. E porque a violência não pode, nem vai prevalecer no Chile”, declarou.