Quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de agosto de 2025
Guerra (E) admitiu que a atuação contra o Sport foi uma das piores sob o comando de Mano Menezes
Foto: Angelo Pieretti/GrêmioSofrendo pressão interna e externa para demitir o técnico Mano Menezes, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, afirmou nessa segunda-feira (11) que o treinador segue no comando da equipe. No entanto, reconheceu o desempenho ruim do time no Brasileirão na derrota por 1 a 0 para o Sport, em casa, e classificou a atuação como uma das piores da temporada.
“Houve jogos em que a gente viu evolução, mas ontem o que a gente viu foi uma involução. Foi talvez um dos piores jogos, em que eu também fiquei muito envergonhado — não pela derrota, porque no futebol tudo pode acontecer, mas pela atuação”, declarou Guerra, durante evento no Rio de Janeiro.
O presidente gremista viajou à capital fluminense logo após o revés diante do lanterna da competição, o que gerou críticas nas redes sociais. A viagem teve como objetivo participar de uma plenária organizada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para discutir a implantação do Fair Play Financeiro no futebol brasileiro.
“Obviamente, a gente está muito descontente com o que aconteceu, esperava uma vitória. Se eu considerasse uma derrota, eu não viria para cá, nem poderia estar no cargo que eu exerço”, afirmou.
Apesar de garantir que “hoje o Mano é o técnico do Grêmio”, Guerra revelou que uma reunião está marcada para esta terça (12), com o departamento de futebol, para avaliar os próximos passos. O encontro pode definir a permanência ou não do treinador.
“A gente tem que ter calma, serenidade. Conversei com o Mano quando cheguei aqui, conversei com o pessoal do futebol, marcamos reunião para quando eu voltar, para que a gente possa avaliar os próximos passos”, disse. O presidente também comentou a fala de Mano Menezes após o jogo, quando o técnico afirmou que “tudo tem limite”, sugerindo que poderia pedir demissão.
“Eu entendo a maneira como ele se colocou, em um jogo com um resultado que ninguém esperava, no calor da emoção. Conheço o Mano há muito tempo, não é desta passagem. É normal que ele se coloque nessa situação, dizendo que se demite se estiver atrapalhando. É a mesma coisa com todos aqueles que estão envolvidos, menos eu, que sou eleito”, concluiu Guerra.