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| Presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez são denunciados; juiz decidirá se viram réus

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Marcelo Odebrecht, presidente da Odebrecht (E), e Otávio Marques Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez (D). (Fotos: Reprodução)

O MPF (Ministério Público Federal) apresentou à Justiça, nesta sexta-feira (24), uma denúncia contra executivos da construtora Odebrecht e da Andrade Gutierrez investigados na Operação Lava-Jato. Entre os denunciados estão os presidentes da Odebrecht S.A., Marcelo Odebrecht e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo.

Ao todo, são 22 pessoas denunciadas. Também aparecem na denúncia os nomes do doleiro Alberto Youssef, e do ex-diretor de Serviços da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Lista dos denunciados

– Alberto Youssef
– Alexandrino de Salles Ramos de Alencar
– Antônio Pedro Campello de Souza Dias
– Armando Furlan Júnior
– Bernardo Schiller Freiburghaus
– Celso Araripe de Oliveira
– César Ramos Rocha
– Eduardo de Oliveira Freitas Filho
– Elton Negrão de Azevedo Júnior
– Fernando Falcão Soares
– Flávio Gomes Machado Filho
– Lucélio Roberto von Lechten Góes
– Marcelo Bahia Odebrecht
– Márcio Faria da Silva
– Mario Frederico Mendonça Góes
– Otávio Marques de Azevedo
– Paulo Roberto Costa
– Paulo Roberto Dalmazzo
– Paulo Sérgio Boghossian
– Pedro José Barusco Filho
– Renato de Souza Duque
– Rogério Santos de Araújo

Erga Omnes

A 14ª fase da Operação Lava-Jato foi deflagrada no dia 19 de junho. Nela, foram presos os presidentes da Odebrecht S.A., Marcelo Odebrecht, e da construtora Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, além de executivos ligados às duas companhias ou subsidiárias delas. A operação recebeu o nome de “Erga Omnes”. O termo refere-se a uma expressão muito usada no direito à qual afirma que a lei deve atingir a todos de forma igual.

Ao todo, foram cumpridos 59 mandados judiciais, incluindo as prisões. A participação das construtoras nos supostos desvios investigados pela Lava-Jato apareceu em depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Até esta sexta-feira, os presidentes das duas empresas envolvidas ainda estavam presos na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba.

Prisão de Zelada

Depois da 14ª fase, a Polícia Federal executou outra operação, na qual prendeu o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Jorge Zelada. Na estatal, ele sucedeu outro preso na Lava-Jato, Nestor Cerveró, já condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro.

De acordo com o MPF, Jorge Zelada teve 10 milhões de euros bloqueados por autoridades do Principado de Mônaco. O dinheiro seria fruto de propina, obtida por meio de fraude em contratos de fornecimento de navios-sonda da Petrobras.

Desde o início da operação, dezenas de pessoas já foram presas, entre elas estão o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa  –  que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro, e Alberto Youssef, que está preso na carceragem da PF em Curitiba e é acusado de ser o líder do esquema.

Nas primeiras 13 fases, a polícia cumpriu mais de 400 mandados judiciais, que incluem prisões preventivas, temporárias, busca e apreensão e condução coercitiva (quando o suspeito é levado a depor).

As investigações policiais e do MPF podem resultar ou não na abertura de ações na Justiça. Ao todo, 19 ações penais e cinco ações civis públicas foram instauradas na Justiça Federal.

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava-Jato na primeira instância do Judiciário, aceitou denúncia contra mais de 80 pessoas. São alvo de ações as empreiteiras Camargo Corrêa, Sanko-Sider, Mendes Júnior, OAS, Galvão Engenharia e Engevix. (AG)

 

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