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Economia Prévia da inflação oficial brasileira sobe para 0,45% e tem a maior taxa para setembro desde 2012

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Indicador mostrou aceleração em relação ao índice de agosto, quando ficou em 0,23%

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Taxa de de 0,83% foi a maior para um mês de maio desde 1996. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15) ficou em 0,45% em setembro, segundo divulgou nesta quarta-feira (23) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A alta foi pressionada pelos preços dos alimentos e bebidas, que subiram 1,48% no período.

O indicador – que é considerado uma prévia da inflação oficial do País – mostrou aceleração em relação ao índice de agosto, quando ficou em 0,23%. No ano, a prévia da inflação acumulou alta de 1,35% e, em 12 meses, atingiu 2,65%. O IPCA-E, que é o IPCA-15 acumulado no trimestre, foi para 0,98%, acima da taxa de 0,26% registrada em igual período de 2019.

Perspectivas e meta de inflação

A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central do governo para o IPCA, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% neste ano. Segundo o relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, os analistas do mercado financeiro estimam uma inflação de 1,99% em 2020.

O menor menor patamar da inflação desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística já registrado foi em 1998 (1,65%). Pela regra vigente, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), atualmente em 2% – mínima histórica. O mercado segue prevendo manutenção da taxa básica de juros neste patamar até o fim deste ano.

Para o fim de 2021, a expectativa do mercado é que a Selic vá a 2,5% ao ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alguma alta dos juros no ano que vem. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%. Já para o Produto Interno Bruto, a projeção dos analistas é de um tombo de 5,05% em 2020.

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