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Rio Grande do Sul Produtores rurais do Rio Grande do Sul devem entregar a declaração anual de rebanho até o dia 31 de julho

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Os produtores rurais são obrigados a informar os dados referentes aos animais que criam em suas propriedades

Foto: Fernando Dias/Ascom Seapdr
Prazo terminaria nesta segunda-feira, mas foi prorrogado em dois meses. (Foto: EBC)

Em função dos impactos da pandemia de coronavírus, o prazo de entrega da declaração anual de rebanho foi prorrogado até o dia 31 de julho no Rio Grande do Sul. O prazo original finalizaria nesta segunda-feira (31).

Os produtores rurais devem enviar os dados referentes a 2021, inclusive sobre todos os animais abrigados na propriedade. Trata-se de um documento obrigatório, com formulário próprio disponível no site oficial estado.rs.gov.br e que deve ser encaminhado para a Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) do município de origem.

Para evitar aglomeração nas IDAs, a orientação é que as declarações sejam encaminhadas preferencialmente para o e-mail ou WhatsApp da inspetoria. O número de WhatsApp de cada inspetoria é o mesmo de seu telefone fixo. A lista também pode ser conferida no site do governo gaúcho.

Febre aftosa

Na quinta-feira (27), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) certificou o Rio Grande do Sul como área livre de febre aftosa sem vacinação. A conquista foi definida como “histórica” pelo Palácio Piratini, especialmente pela ampliação das fronteiras às carnes gaúchas a partir deste novo status sanitário.

“Projeta-se que a proteína animal produzida no Estado consiga agora alcançar 70% dos mercados até então fechados”, ressaltou o governo do Estado na ocasião. “Além disso, a pecuária gaúcha poderá fortalecer sua presença em países que já compram a carne brasileira.”

O governador Eduardo Leite mencionou o esforço realizado para que o Estado alcançasse esse patamar: “Esse passo só foi possível graças a uma equipe técnica fortemente dedicada a fazer investimentos na estrutura necessária a nossas inspetorias veterinárias, como na estrutura física, viaturas, contratação de pessoal”.

Já a titular da Secretaria Estadual da Agricultura, Silvana Covatti, reiterou os ganhos à economia do Estado, após 20 anos de espera: “Vamos expandir a exportação da carne gaúcha para diversos mercados. Os produtores ganham, os gaúchos ganham, pois isso vai gerar mais emprego e renda”.

A secretária de Relações Federativas e Internacionais, Ana Amélia Lemos, que também esteve no Ministério da Agricultura, ressaltou que o RS ganha um status extraordinariamente relevante:

“O que estamos celebrando hoje aqui tem um significado muito importante. É um dos grandes prêmios que o esforço que os governos que se sucedem, os produtores, os pecuaristas gaúchos estão fazendo para melhorar a qualidade da carne bovina que hoje ganha o mercado internacional. O mundo inteiro come carne do Brasil”.

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina destacou o que representam em âmbito nacional os certificados para o Estado e mais dois Estados: “São 44 milhões de cabeças de gado, o que corresponde a 20% do nosso rebanho bovino, em zonas livres. Quase 50% da suinocultura, e 58% dos frigoríficos de abate estão em regiões com esse novo status sanitário”.

Presidente da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Gedeão Pereira, além de cumprimentar os produtores pelo trabalho que resultou nesse avanço, lembrou que a conquista vai beneficiar outras duas cadeias importantes:

“É verdade que a suinocultura, principalmente dos Estados do Sul, como a avicultura, que nada tem a ver com a aftosa, também se beneficia, porque é um conjunto de medidas sanitárias relacionadas às atividades das três carnes que hoje invadem o mundo, tanto a suinocultura, como a avicultura, como a pecuária de corte brasileira”.

(Marcello Campos)

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