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Polícia Professor de Direito suspeito de praticar crimes sexuais é preso em Porto Alegre

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O suspeito foi preso pela Polícia Civil na sua casa na Capital gaúcha

Foto: Polícia Civil/Divulgação
Conrado Paulino da Rosa nega as acusações. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Um advogado e professor de Direito suspeito de praticar crimes sexuais foi preso pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (26), em sua residência localizada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A prisão ocorreu após investigações conduzidas pela Delegacia da Mulher, que apura as denúncias de, ao menos, 13 mulheres que afirmam terem sido vítimas do docente.

Segundo os relatos das vítimas, os crimes atribuídos a Conrado Paulino da Rosa ocorreram ao longo de um período de mais de uma década, entre os anos de 2013 e 2025. As mulheres apontam episódios de estupro, agressões físicas durante relações sexuais e violência psicológica. O caso veio a público nas últimas semanas e ganhou repercussão após o depoimento de várias mulheres que relataram padrões semelhantes de conduta envolvendo o professor.

Com a repercussão das denúncias, a Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP), instituição onde Conrado lecionava, anunciou seu desligamento. Em nota oficial, a FMP esclareceu que a decisão foi tomada com base nas regras internas da instituição, sem prejulgar os fatos denunciados. “A decisão ocorreu em caráter administrativo, conforme previsto no regimento interno da FMP, sem a realização de juízo antecipado sobre eventuais responsabilidades relacionadas a fatos externos”, informou o comunicado da escola.

A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Rio Grande do Sul (OAB/RS), também se posicionou sobre o caso. A entidade afirmou que instaurou um processo ético-disciplinar para apurar as denúncias envolvendo o advogado. Em nota, declarou “profunda preocupação” com os relatos e reforçou o compromisso da instituição com a apuração rigorosa de qualquer conduta que possa ferir os princípios éticos da advocacia.

Nas redes sociais, Conrado Paulino da Rosa negou as acusações e afirmou confiar na Justiça. Em pronunciamento divulgado em seu perfil, declarou: “Quem conhece minha trajetória de décadas sabe do respeito que possuo pela minha profissão e como conduzo minha vida pessoal. Confio que, com a apuração completa, após a minha oitiva e de minhas testemunhas, e a análise da documentação que será apresentada, a verdade dos fatos se sobressairá. Confio no trabalho das autoridades, pessoas técnicas e idôneas, mas ao menos por ora respeitarei o sigilo da investigação e evitarei qualquer outra forma de exposição desnecessária.”

Ainda na mesma publicação, o advogado acrescentou: “O Dr. Paulo Fayet, profissional em quem confio e agradeço, já foi constituído e está adotando todas as providências necessárias. Por fim, não se pode esquecer que investigação não equivale à condenação. Muito menos enquanto ainda não formalizado o contraditório e ampla defesa, de sorte a ferir também a ampla presunção de inocência. Repudio qualquer forma de violência contra a mulher e é indispensável que haja responsabilidade na divulgação de informações sigilosas sem autorização.”

Conrado Paulino da Rosa permanece sob custódia, e as investigações continuam em andamento. Ele nega todas as acusações.

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