É possível auxiliar o projeto, ou fazer parte dele, contatando o Flor Amarela pelas redes sociais @floramarelabrumadinho ou peloe-mail contato@projetofloramarela.com.br.
Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de julho de 2019
Após o rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, uma flor que seguiu viva inspirou um projeto de apoio a familiares de vítimas: o Flor Amarela. Um grupo de aproximadamente 30 mulheres de Brumadinho integra a iniciativa, que propõe o suporte emocional que elas precisam, já que a tragédia deixou 247 mortos e 23 desaparecidos.
Nos encontros, elas podem compartilhar sentimentos e relatos. Conforme uma das organizadoras disse à Agência Brasil, o objetivo é “ajudá-las a pensar em uma visão de futuro sem cair na depressão, que é um quadro bem comum depois de uma tragédia”. O projeto é focado tanto em respeitar o momento de luto das participantes, quanto em envolver a própria comunidade nos esforços de recuperação coletiva.
Uma das idealizadoras, a bancária Melissa Fayad Milken, comenta a proposta. “No projeto, entendemos que houve um empoderamento forçado das mulheres após o rompimento. Queremos humanizar o processo, oferecendo acolhimento, promovendo a união com outras mulheres em situações semelhantes, além de fomentar a criação coletiva de uma visão de futuro para elas”, explica. Outra fundadora, a jornalista Patrícia Giudice conta como surgiu a ideia: “Aquela lista de óbitos foi se formando, e a gente percebeu que a maioria eram homens em idade produtiva. E a gente começou a enxergar o cenário de quem ficava. Mulheres, mães e esposas que ficariam naquela cidade, e foi então que voltamos o olhar para elas.”
É possível auxiliar o projeto, ou fazer parte dele, contatando o Flor Amarela pelas redes sociais @floramarelabrumadinho ou peloe-mail contato@projetofloramarela.com.br.