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Brasil Protestos de domingo superaram abril, mas foram menores que os de março

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Em São Paulo, cerca de 135 mil pessoas foram à avenida Paulista, conforme o Datafolha. (Foto: Marcelo Camargo/Abr)

Os protestos contra a presidenta Dilma Rousseff deste domingo (16) reuniram um número maior de participantes do que as manifestações de abril, mas menor do que as de março. Conforme estimativas da PM (Polícia Militar) nos Estados, o público total que compareceu aos atos nas capitais dos Estados mais Brasília foi de ao menos 610 mil pessoas. Em abril, haviam sido 521 mil e, em março, 1,7 milhão. No total, cerca de 202 municípios registraram protestos.

Os números de domingo e de abril não incluem as mobilizações ocorridas no Rio e em Recife (PE), onde a PM não liberou estimativas. Organizadores calcularam os públicos em 100 mil e 50 mil, respectivamente.

Em São Paulo, cerca de 135 mil pessoas foram à avenida Paulista, de acordo com levantamento feito pelo Datafolha, desde as 14h. Na manifestação de abril, a avaliação do instituto foi de 100 mil pessoas. Conforme a PM, o público presente nesse domingo foi de 350 mil. Em abril, a estimativa da corporação foi de 275 mil pessoas e, nas de março, de 1 milhão.

Pessoas de diferentes perfis e faixas etárias reuniram-se na maior cidade do Brasil. Famílias com crianças, casais e grupos de amigos que criticavam a situação política e econômica do País. Embora todos os manifestantes pedissem a saída da presidenta, a forma como isso poderia ocorrer dividiu os movimentos. Um deles, por exemplo, a União Nacionalista Democrática, defendia a intervenção militar. Já o porta-voz do movimento Vem pra Rua, Rogerio Chequer, pregava o impeachment imediatamente, como consequência das denúncias sob análise do Tribunal de Contas da União, que “caracterizam ações que configuram crime de responsabilidade”.

Ato no Rio ocorreu ao longo da orla de Copacabana. (Foto: Tânia Rêgo/Abr)

Protesto no Rio ocorreu ao longo da orla de Copacabana. (Foto: Tânia Rêgo/Abr)

No Rio, foram quatro horas de caminhada pela orla de Copacabana, acompanhada por seis carros de som por cerca de dois quilômetros. Os discursos variavam, mas a maioria dos cartazes e faixas pedia o impeachment de Dilma. Em alguns momentos, as declarações eram contraditórias. Enquanto em um veículo as palavras de ordem hostilizavam alguns meios de comunicação, em outro era feita a defesa da liberdade de imprensa. No meio da multidão, um cidadão gritou: “Viva a democracia, Lula 2018” e, sob vaias, precisou ser escoltado por policiais militares.

Em Belo Horizonte (MG), a manifestação contra Dilma contou com a participação do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), derrotado nas eleições presidenciais de 2014. Foi a primeira participação do tucano nos atos contra o governo.

Vice na chapa de Aécio, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) participou do ato em Brasília e avaliou que, independentemente do número de manifestantes nas ruas, a rejeição à presidenta é “oceânica”. Na capital federal, a mobilização ocorreu pela manhã e terminou por volta das 12h30min em frente ao Congresso Nacional, onde estenderam faixas e entoaram gritos de “Fora Dilma” e “Fora PT”.

Ato em Brasília terminou em frente ao Congresso, onde foram entoados gritos de "Fora Dilma". (Foto: Valter Campanato/Abr)

Ato em Brasília terminou em frente ao Congresso, onde foram entoados gritos de “Fora Dilma”. (Foto: Valter Campanato/Abr)

Em Goiânia (GO), os participantes se reuniram em frente à Praça Tamandaré, no Setor Oeste. Em Campo Grande (MS), a concentração ocorreu na Praça do Rádio Clube e não houve passeata. Como ocorreu em outras cidades do País, moradores de Curitiba (PR) coletaram assinaturas para a criação de um projeto de lei de iniciativa popular com dez medidas contra a corrupção. Houve faixas e fotos em apoio a Sérgio Moro, juiz federal da capital paranaense que preside parte do processo de investigação da Operação Lava-Jato.

Na orla de João Pessoa (PB), a concentração se iniciou na praia Cabo Branco. O ato em Vitória (ES) ocorreu na Praça do Papa. Manifestantes em Florianópolis (SC) se reuniram no período da tarde na avenida Beira-Mar. Bonecos com fotografias de Moro, Lula e Dilma também fizeram parte do protesto que ocorreu em Natal (RN). Em Salvador (BA), os manifestantes se concentraram no Farol da Barra.

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https://www.osul.com.br/protestos-de-domingo-superaram-abril-mas-foram-menores-que-marco/ Protestos de domingo superaram abril, mas foram menores que os de março 2015-08-16
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