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Mundo Protestos no Cazaquistão deixam 164 mortos em uma semana

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Número é significativamente superior às estimativas anteriores; não está claro se mortes foram de civis ou de policiais

Foto: Reprodução
Número é significativamente superior às estimativas anteriores; não está claro se mortes foram de civis ou de policiais. (Foto: Reprodução)

Os protestos no Cazaquistão deixaram 164 mortos na última semana, anunciou o Ministério da Saúde do país neste domingo (09). O número foi apresentado em um relatório divulgado em um canal de TV estatal.

As manifestações começaram no dia 2 de janeiro, contra o aumento no preço dos combustíveis, mas se espalharam e passaram a refletir outras insatisfações da população com a política e o governo.

O gabinete presidencial do país afirmou que cerca de 5,8 mil pessoas foram detidas pela polícia durante os protestos. Não ficou claro quantas continuavam detidas neste domingo.

O governo também disse que a ordem se estabilizou no país e que as autoridades recuperaram o controle dos prédios administrativos que haviam sido ocupados pelos manifestantes – alguns dos quais foram incendiados.

O aeroporto de Almaty, que havia sido tomado por manifestantes na semana passada, permaneceu fechado, mas deve retomar as operações nesta segunda-feira (10), segundo a agência “Associated Press”.

O número de mortos divulgado neste domingo é um aumento significativo em relação a contagens anteriores: ainda neste domingo, autoridades do país contabilizavam 16 policiais ou guardas nacionais mortos, e, anteriormente, 26 civis.

Na sexta-feira (07), o presidente do país, Kassym Jomart Tokayev, havia autorizado a polícia a “atirar para matar sem aviso prévio”. No sábado (08), o ex-chefe de segurança nacional do país foi preso.

Não está claro se as 164 mortes relatadas são de civis ou se as de policiais estão incluídas. A maioria delas – 103 – ocorreu em Almaty, a maior cidade do país, onde manifestantes tomaram prédios do governo e incendiaram alguns, segundo o ministério.

Segundo a representante do país para os direitos da criança, três dos mortos eram menores de idade, incluindo uma menina de 4 anos. O Ministério da Saúde também havia relatado que mais de 2,2 mil pessoas buscaram atendimento para ferimentos sofridos durante os protestos. O Ministério do Interior havia divulgado que 1,3 mil oficiais de segurança ficaram feridos.

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