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Geral Putin admite que a situação é “extremamente difícil” em áreas anexadas da Ucrânia

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Putin lançou uma ofensiva militar na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, alegando que as autoridades de Kiev são "neonazistas" que cometem um "genocídio". (Foto: Reprodução/Twitter)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pela primeira vez reconheceu publicamente que as forças de seu país enfrentam dificuldades para controlar quatro áreas da Ucrânia sobre as quais Moscou declarou deter soberania unilateralmente.

Na noite de segunda-feira, quando se celebra o Dia dos Trabalhadores dos Serviços de Segurança na Rússia, Putin afirmou em uma mensagem de vídeo destinada a representantes das agências de segurança russas que operam na Ucrânia:

“Sim, é difícil para vocês agora. A situação nas Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk e nas regiões de Kherson e Zaporíjia é extremamente difícil.”

O chefe de Estado se dirigiu em particular aos agentes de segurança que vivem nas “novas regiões da Rússia”.

“As pessoas que moram nessas regiões, os cidadãos da Rússia, dependem de vocês, da sua proteção”, declarou.

Putin também disse que precisa da “máxima compostura e concentração das forças” nas operações de contrainteligência da Rússia.

“É necessário suprimir rigorosamente as ações dos serviços de inteligência estrangeiros, identificar rapidamente os traidores, espiões e sabotadores”, acrescentou.

Em setembro, Putin anunciou a anexação de quatro territórios ocupados do Sul e Leste da Ucrânia, depois que as autoridades designadas por Moscou organizaram plebiscitos de fachada e sem legitimidade de acordo com o direito internacional.

As tropas russas não controlam de maneira completa nenhuma dessas regiões e, no mês passado, foram expulsas da capital regional de Kherson, ocupada desde o início da guerra, depois de uma contraofensiva ucraniana.

Também em outubro, após vários reveses na frente de batalha, Moscou mudou de estratégia e passou a concentrar os esforços em uma campanha de bombardeios aéreos contra instalações militares e do setor de energia da Ucrânia.

As declarações de Putin aconteceram no dia seguinte a uma rara visita a Minsk, a capital da Bielorrússia, que instigou temores em Kiev da preparação de planos para uma ofensiva terrestre conjunta.

Nesta terça-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez uma visita a Bakhmut, uma cidade da linha de frente na província de Donetsk.

Bakhmut tem sido o local de alguns dos combates mais intensos nos últimos meses, enquanto as tropas russas tentam tomar a cidade.

Durante a visita, Zelensky entregou prêmios aos combatentes que defendem a cidade e trouxe alguns “presentes valiosos”, segundo seu porta-voz Serhiy Nikiforov, insinuando a entrega de algum equipamento ou armamento.

Mais cedo, Zelenksy fez novos pedidos por mais armas depois que drones russos atingiram alvos de energia em um terceiro ataque aéreo a instalações de energia em seis dias. Em seu discurso noturno, ele disse:

“Armas, projéteis, novas capacidades de defesa… tudo o que nos dará a capacidade de acelerar o fim desta guerra.”

Os militares da Ucrânia disseram ter derrubado 30 dos 35 drones “kamikaze” disparados pela Rússia na segunda-feira, principalmente na capital Kiev. A aeronave não tripulada voa em direção ao alvo, depois cai e detona com o impacto. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

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