Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de setembro de 2018
Três homens foram presos e materiais recuperados pela Polícia Civil, na noite de terça-feira (04), na Linha Camargo, interior da cidade de Antônio Prado. Os suspeitos formavam uma associação criminosa que praticava compras pela internet mediante fraudes eletrônicas, utilizando cartões de crédito clonados e documentos falsos.
A ação foi realizada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Delegacia de Repressão ao Roubo de Veículos, do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).
Conforme as investigações, a quadrilha comprava inúmeros produtos de diversas empresas, como materiais de construção, ferros, veículos, peças e outros. Entre os materiais recuperados, por exemplo, estão 15 toneladas de telhas aluzinco, subtraídas de uma empresa canoense.
Com os suspeitos, que tem 47, 40 e 24 anos, foram localizados ainda um rifle, 73 munições calibres 22 e 12, celulares, documentos e R$ 4 mil. Segundo o delegado Adriano Nonnenmacher, um quarto indivíduo, de 43 anos, foi identificado como o possível líder da quadrilha. Ele tem 43 anos e é apenado do Presídio de Vacaria.
Além da empresa com sede em Canoas, a Polícia Civil acredita que outras no Estado tenham sido lesadas, o que deve ser comprovado durante o inquérito policial, afirmou o delegado Marco Guns. Já o delegado Sander Cajal acredita que a quadrilha tenha causado prejuízos na ordem de R$ 1 milhão, só no último mês.
Drogas
Na madrugada desta quarta-feira (05), a Polícia Civil apreendeu R$ 50 mil em uma residência no bairro Fátima, em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
A ação deu cumprimento a um mandado de busca e apreensão e foi executada pela 4ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico, do Denarc (Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico). A casa pertence a um homem que é investigado pelo crime de tráfico de drogas.
Segundo o delegado Maurício Barison embora não tenham sido encontrados entorpecente ou arma de fogo – o que implicaria na prisão em flagrante do suspeito –, a Polícia Civil, com base nas investigações, decidiu apreender os valores até que o suspeito comprove sua procedência. Já o delegado Mario Souza afirmou que a quantia é considerável e que as investigações serão aprofundadas.