Sábado, 21 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 3 de julho de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O PSDB fará neste domingo, em Brasília, a 12ª Convenção Nacional. Não passará de um evento protocolar e festivo para reeleger Aécio Neves como presidente. As principais questões internas ficarão à margem. Uma delas: a definição de uma postura de confronto e sem vacilos em meio à crise do governo federal. A segunda: a disputa ruidosa entre Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin. São incapazes de se unirem para formulação de um programa. A eleição de 2014 foi uma prova: as propostas tucanas acabaram inconsistentes.
O PSDB tem também compromissos não cumpridos com os eleitores de oposição. As críticas são tímidas e vacilantes. O aumento da taxa de juros e da inflação, a queda do nível de emprego e o fraco desempenho da indústria são questões sobre as quais o partido deveria se manifestar além do discurso. A timidez é tanta que o lançamento do real, que esta semana completou 21 anos, deixou de ser assinalado. Deveria, pelo menos, ressaltar o alcance social da estabilidade econômica mantida a partir de 1994.
Quatro derrotas nas eleições presidenciais não serviram como aprendizado. Um certo ar de superioridade e a dificuldade de repassar as idéias são os problemas enfrentados pelo partido. Surgido a 25 de junho de 1988, tinha como lema: “Longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas, para fazer germinar novamente a esperança”.
Conduziu a derrubada da inflação com o Plano Real por oito anos e parou aí.
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