Terça-feira, 19 de março de 2024
Por Redação O Sul | 21 de junho de 2021
Até o início da noite desta segunda-feira (21), mais de 1,7 milhão de habitantes do Rio Grande do Sul já haviam recebido segunda dose de vacina contra o coronavírus. O contingente representa 32,5% do grupo prioritário (5,25 milhões de gaúchos), 19,1% dos indivíduos vacináveis (8,95 milhões de adultos em geral) e 15,1% da população geral (11,3 milhões) dos 497 municípios.
Já no que se refere à primeira injeção, mais de 4,22 milhões de habitantes do Estado já receberam a primeira dose, o que representa 71% do grupo prioritário (5,25 milhões de gaúchos), 47,2% dos indivíduos vacináveis (8,95 milhões de adultos em geral) e 37,3% da população geral (11,3 milhões) dos 497 municípios.
Os dados constam na plataforma oficial de monitoramento vacina.saude.rs.gov.br, que traz essas e outras informações detalhadas da campanha, iniciada no Rio Grande do Sul em 19 de janeiro.
Do ponto-de-vista técnico, considera-se como imunizado quem recebeu as duas injeções, pois os três fármacos em uso até agora no Rio Grande do Sul têm por base esse ciclo para garantir proteção efetiva contra manifestações severas da doença.
Quanto à abrangência nos procedimentos de primeira dose, o predomínio é do imunizante de Oxford-Astrazeneca (56,3%), seguido pela Coronavac-Butantan (38,1%) e Pfizer-Comirnaty (5,6%). Já no que se refere à segunda injeção, ainda prevalece a Coronavac (85,5%), tendo na vice-liderança a Oxford (13,2%) e em terceiro lugar a Pfizer (1,2%).
Vacina da gripe
Faltando agora 18 dias para o encerramento da campanha de vacinação contra a gripe no Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde não desistiu alcançar a meta de imunizar 90% dos grupos prioritários, que totalizam 5 milhões de pessoas no Estado. O público proporcionalmente menos vacinado é o de idosos, cuja cobertura ainda não passou de 51%.
Quem pertence a grupo de risco é mais vulnerável a complicações decorrentes da gripe, e a vacina diminui as internações pela doença, evitando assim a sobrecarga de atendimentos. Vale lembrar que a pandemia de coronavírus já sobrecarrega o sistema de saúde, portanto se a população estiver imunizada diminuirá a ocupação de leitos.
Recomenda-se, porém, um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas contra a gripe e contra a covid, sendo que esta última deve ser priorizada. Se a pessoa apresentar sinais de infecção por coronavírus, deve adiar busca pelo imunizante, até obter recuperação clínica total – pelo menos, quatro semanas após o início dos sintomas.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começou no dia 12 de abril. Veja a seguir como foram as etapas e os grupos contemplados. Se você faz parte de um desses grupos e ainda não se vacinou, procure uma Unidade Básica de Saúde em seu município e faça a vacina.
(Marcello Campos)
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