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Brasil Quase 60 milhões de brasileiros estão com o “nome sujo na praça”

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Do total, 9,8% disseram não ter como pagar as dívidas adquiridas (Foto: ABr)

O ingresso de mais de 800 mil consumidores brasileiros nos cadastros de proteção ao crédito elevou para 58,7 milhões, em março, o total de cidadãos com o “nome sujo na praça”, segundo estimativas da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas). Esse contingente representa quase 30% de toda a população brasileira (estimada em cerca de 205 milhões) e 40% da faixa etária de 18 a 95 anos.

Desde dezembro, os brasileiros com o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) negativado já totalizam 4,2 milhões, 23,53% a mais que no mesmo período em 2014-2015.

De acordo com representantes da CNDL e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), mesmo com as maiores dificuldades legais atualmente impostas para enquadrar consumidores inadimplentes, os cadastros de devedores seguem crescendo em todos os Estados.

A Região Norte apresenta o maior índice de indivíduos negativados, com 46,35% da população economicamente ativa, seguido pelo Nordeste, com 40%, e pela Região Sul, com 36,2%.

De acordo com a SPC Brasil, os dados do Sudeste não foram contabilizados, devido à entrada em vigor de uma lei estadual editada em 2015 em São Paulo, e que dificulta ao máximo a obtenção desse tipo de informação.

Renegociação

Os brasileiros endividados cortaram gastos com lazer, roupas e restaurantes para quitar os débitos: mesmo assim, um terço da população que renegociou a quitação de pendências financeiras não tem conseguindo honrá-la, voltando à condição de inadimplência.

Para quem está nessa situação, é possível encontrar serviços especializados na renegociação ou refinanciamento das dívidas e até em auxílio psicológico. “O tema ainda é tabu, e o fato é que as pessoas não param para olhar o que ganham e o quanto gastam”, avalia a economista-chefe do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), Marcela Kawauti.

Uma pesquisa da instituição, em parceria com a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) apontou que, de cada dez brasileiros, seis desconhecem o volume de suas dívidas. Segundo especialistas, é preciso que esses consumidores comecem por colocar no papel (literalmente) todas as dívidas, verificando as mais caras (de maior juro) e checando o salário líquido.

Em São Paulo, o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) oferece ajuda profissional àqueles cuja dívida ultrapassa a 50% da receita. Após uma triagem dos casos mais graves, o devedor recebe orientações e até a intermediação na renegociação com bancos e empresas. (AE)

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https://www.osul.com.br/quase-60-milhoes-de-brasileiros-estao-com-o-nome-sujo-na-praca/ Quase 60 milhões de brasileiros estão com o “nome sujo na praça” 2016-04-12
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