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Brasil “Quem usa fuzil e não usa uniforme é inimigo, é terrorista e será abatido”, disse o novo governador do Rio de Janeiro

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Decreto do governador altera programa de gratificação por redução de indicadores. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, reafirmou nesta quinta-feira (3) que tratará como terrorista qualquer um que portar fuzil ou armas de grosso calibre sem estar uniformizado.

“Tenho dito ao longo da minha campanha: quem usa um fuzil e não está envergando um uniforme é inimigo, quem usa um fuzil e quer dominar um território é um terrorista, e assim será tratado”.

Em discurso durante a solenidade de posse do secretário de Polícia Militar, Rogério Figueredo, no BPChq (Batalhão de Polícia de Choque), Witzel voltou a defender uma política de enfrentamento por parte da polícia, e garantiu que o combate ao crime organizado se dará de forma muito dura.

Segundo Witzel, o Estado colocará a Defensoria Pública a serviço da tropa, deixando claro que policiais envolvidos em casos de mortes em confronto terão ampla defesa. “A Defensoria Pública do Estado vai estar de forma intransigente ao lado de todo e qualquer policial que, no exercício de sua atividade, precisar de defesa judicial. Não temam. O Estado estará junto com os senhores para protegê-los e defendê-los em qualquer instância. Não temam, ajam, treinem e executem a sua missão com tranquilidade. Vocês serão defendidos”.

Secretaria

O governador anunciou que a Secretaria de Polícia Militar vai criar o Departamento de Combate a Homicídios. “Nós vamos aparelhar a secretaria com equipamentos e policiais para investigar quem quer que ouse atingir um policial das forças de segurança do Estado. Seja ele do Corpo de Bombeiros ou da Secretaria de Administração Penitenciária. Vamos investigar, prender e punir quem ousar desafiar a lei em nosso Estado”, alertou.

Atuação

Em um rápido pronunciamento à imprensa, o coronel Rogério Figueiredo afirmou que uma das primeiras medidas de sua gestão à frente da pasta será a de aumentar o policiamento ostensivo nas ruas para dar maior segurança à população.

“Iremos, em um primeiro momento, aumentar significativamente o policiamento ostensivo nas principais vias do Rio. Com essa iniciativa, vamos combater o roubo de veículos, os roubos de rua e de carga. Este é o nosso primeiro compromisso com a sociedade fluminense: aumentar o policiamento ostensivo através de gestão”, disse.

Guantânamo

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, defendeu que criminosos envolvidos com o tráfico de drogas sejam tratados como terroristas e que, uma vez presos, fiquem sem direito a receber visitas e longe da civilização. “Precisamos ter o nosso Guantânamo. É preciso colocar os terroristas em locais onde a sociedade se livre definitivamente deles”, disse.

A baía de Guantânamo localiza-se ao sul da ilha de Cuba e pertence aos Estados Unidos, que mantém no local uma base naval onde se encontram presos acusados de terrorismo capturados em guerras como as do Afeganistão e do Iraque. Diante de diversas denúncias em organismos internacionais sobre violações de direitos humanos, inclusive de tortura, o ex-presidente norte-americano Barack Obama manifestou em diversas ocasiões o desejo de fechar as instalações. Porém, com a vitória de Donald Trump nas eleições de 2016, os planos foram alterados e o governo decidiu destinar recursos para modernizar a base.

Witzel fez a declaração durante discurso na posse do titular da recém-criada Sepol (Secretaria de Estado de Polícia Civil), o delegado Marcus Vinícius de Almeida Braga. Na cerimônia, que ocorreu na Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, Witzel disse ainda que ser favorável a uma nova legislação que aumente o tempo máximo da pena para os “narcoterroristas”, de 30 para 50 anos.

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