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Inter Recurso dos sócios Vitório Piffero e Pedro Affatato é negado pelo Conselho Deliberativo do Inter

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Foto: Divulgação/Internacional
Após votação, o sócio e ex-presidente colorado, Vitorio Piffero teve recurso negado pelos membros do CD. (Foto: Internacional/Divulgação)

Em votação realizada durante esta sexta-feira (22), os sócios Vitório Piffero e Pedro Affatato tiveram recurso negado pelos membros do Conselho Deliberativo do Inter. Assim, está mantida a exclusão da dupla de ex-dirigentes do quadro social do Clube. Com total transparência, o processo foi transmitido em tempo real e teve o acesso total de 2529 sócios, 863 de forma simultânea. A sessão iniciou ainda na quinta-feira (21), com apreciação ao vivo dos conselheiros.

Os três itens do recurso foram negados em ampla maioria. Confira os números da votação:

O conselheiro acolhe a alegação de prescrição?

Sim: 8 (3%)  Não: 261 (97%)

O conselheiro acolhe o recurso de Pedro Affatato?

Sim: 5 (1,9%)  Não: 264 (98,1%)

O conselheiro acolhe o recurso de Vitório Piffero?

Sim: 5 (1,9%)  Não: 264 (98,1%)

Total de conselheiros aptos a votar: 335

Votantes: 269 (80,3%)

Relembre o caso

Em novembro de 2019, o Ministério Público Estadual anunciou, em entrevista, a formalização da denúncia criminal contra 14 pessoas, entre ex-dirigentes, profissionais liberais e empresários de jogadores de futebol pelas supostas fraudes que ocorreram no Inter na gestão 2015/2016. Na época, a investigação apontou desvios superiores a R$ 13 milhões. Um dos elementos que basearam a denúncia contra Piffero é a tese do domínio do fato: o MP, em 2019, concluiu que desvios de recursos não poderiam ter ocorrido de diferentes setores do clube — desde obras fictícias para justificar adiantamentos na boca do caixa até comissões supostamente ilícitas em transações de jogadores — sem o conhecimento e consentimento do presidente.

Cerca de R$ 10 milhões teriam sido desviados em benefício de Affatato, por meio de apresentação de notas fiscais com serviços fictícios para justificar saques de dinheiro do clube. Empresas da família do ex-vice de finanças teriam sido usadas para lavagem de dinheiro, fato que levou dois de seus irmãos a serem denunciados também. Durante coletiva realizada na época, o promotor à frente do caso, ressaltou os porquês do ex-presidente colorado ter sido denunciado. “(Piffero) Foi denunciado por organização criminosa e a prática de 200 estelionatos, como co-autor. Ele foi considerado como co-autor de tudo que aconteceu. O regime era presidencialista no clube, as decisões eram tomadas por ele. Ele era um presidente participativo. Nestes termos, considerou-se a participação dele como decisiva nos crimes que foram imputado”, explicou o promotor Flávio Duarte.

Piffero e Pedro Affatato, vice-presidente de finanças na mesma gestão, foram expulsos do quadro social pela comissão de ética e disciplina em maio do ano passado. Porém, coube recurso, que tramitou desde então. Alexandre Limeira e Emídio Marques, que também integravam a diretoria naquela época, foram julgados e condenados pelo Conselho Deliberativo, ambos deixaram o quadro social espontaneamente e evitaram a expulsão pela comissão de ética e disciplina.

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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