Domingo, 21 de setembro de 2025
Por adm | 18 de abril de 2020
A direção nacional do DEM pediu ontem a Luiz Henrique Mandetta que deixe o gramado, fique no banco de reservas e não dê entrevistas. O partido quer continuar jogando entre os titulares do time do presidente Bolsonaro.
Obrigatório
Não haverá mais distinção de credo religioso, cor, ideologia, cultura e de dinheiro na conta bancária. Todos, nos mais diversos pontos do mundo, usarão a máscara.
Sem eco
Os governadores não desistem da pressão para obter ajuda do Ministério da Fazenda que possa cobrir despesas da máquina administrativa, diante da queda de arrecadação do ICMS. Técnicos do Tesouro Nacional, escalados para conversar com os que fazem as cobranças, não poderiam ser mais sinceros: “A proposta de vocês é irrecusável e inviável. Será que deu para entender?”
Não será o mesmo
Com o fim da guerra fria, em 1989, havia a expectativa do surgimento de uma nova ordem mundial. O projeto ficou no meio do caminho. Agora, com a pandemia, ninguém escapa da tragédia e a mudança será inevitável. Só não se sabe ainda o rumo. Talvez revele valores éticos de respeito e solidariedade para toda a humanidade.
Salto no tempo
Um grupo de jornalistas conversava ontem à tarde, quando surgiu a indagação: como seria o mundo, 15 anos atrás, passando por uma pandemia como a atual, sem telemedicina, sem encomendar comida pela tele-entrega, sem o pagamento de contas pelo celular, sem Whatsapp ou rede social?
A conversa à distância utilizou um dos recursos da moderna tecnologia.
Prioridade
As condições de trabalho se encaminham para mudanças profundas, que obrigarão a melhora do ensino. Não bastará prover escolas, será preciso que tenham mais qualidade. No Brasil, continua grande o número de alunos que saem das salas de aula sem preparo para enfrentar o mercado que se baseia, cada vez mais, na força do cérebro e menos da força física.
À espera
Há 40 dias, o presidente Jair Bolsonaro denunciou que houve fraude na eleição presidencial e que poderia ter ganho no 1º turno. Até agora, a Justiça Eleitoral não se pronunciou.
Impossível entender
Esta semana, mais uma vez, foi retirada da pauta de votações no Senado a medida provisória do contrato Verde Amarelo. O texto reduz encargos trabalhistas de empresas para estimular a geração de empregos na faixa entre 19 e 29 anos. A medida perderá validade se não for votada até a próxima segunda-feira. Para Suas Excelências, não existe crise nem desempregados no país.
Se deixarem passar o prazo, farão mais uma demonstração explícita de desacato ao compromisso de zelar pelo interesse público.
Advertência de Ulysses
Em dezembro de 1992, às vésperas da sessão de cassação de Fernando Collor, havia temor de que a ausência de parlamentares seria alta. Ulysses Guimarães mandou o aviso:
“Só haverá uma justificativa para o deputado não comparecer. Uma só: o atestado de óbito. Se não for isso, é sem-vergonhice, é malandrice, é safadeza.”
Em relação ao projeto contrato Verde Amarelo vale o mesmo.
No fundo do poço
O ministro da Economia, Martín Guzmán, não faz cerimônia para dizer que “o governo da Argentina não tem dinheiro e não pode pagar nada da sua dívida. Só começaremos a fazer os pagamentos em 2023, último ano do atual mandato”. O presidente Alberto Fernández reforça: “Nosso país está falido.”
Na campanha eleitoral do ano passado, Fernández dizia que “vamos tirar o país da penúria”. Está tirando a paciência da população.
Comemoração silenciosa
Na temporada de máscaras e plenário fechado, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul completará 185 anos na próxima segunda-feira. Criada em 20 de abril de 1835, substituiu o Conselho Provincial, instância esvaziada de poder e limitada a opinar sobre assuntos de interesse público.
Descumprem
Em época de crise, como agora, e diante de impasses, governantes costumam desafiar: “Coloque-se no meu lugar.” Pura conversa. Nunca cedem a cadeira do poder.