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Colunistas Reitor da UFRGS ignora perseguições e coleciona resultados

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Reitor Carlos Bulhões Bulhões abriu a universidade para a sociedade e iniciativa privada. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Enquanto a Universidade Federal do Rio Grande do Sul acumula reconhecimentos nacionais e internacionais, os membros do Conselho Universitário continuam na obsessiva missão de atrapalhar a administração da instituição. Agora, surge a nova tentativa de golpe contra o reitor Carlos Bulhões. O colegiado deve votar nesta sexta-feira (01) mais um folclórico pedido de destituição de Bulhões, requentando uma série de acusações que já foram analisadas pela Polícia Federal, MPF, CGU e TCU e outros órgãos de controle. Em todos os casos, houve o mesmo resultado: arquivamento por falta de provas. Na semana em que a UFRGS comemorou seus 89 anos, o reitor celebra conquistas como dois prêmios do Ministério da Educação por trabalhos da gestão, entregues na terça, e o primeiro lugar entre as federais de todo o país no Ranking Universitário Folha, divulgado na última semana. O que irrita a turma do contra é o fato de que o reitor Bulhões abriu a universidade para a sociedade e iniciativa privada, foi rigoroso no uso dos recursos e despolitizou a gestão — o que, logicamente, desagradou muitos que usam a universidade como ferramenta política. Para fazer a pior política.

Reitor Bulhões se diz tranquilo

Consultado pela coluna, o Reitor Bulhões diz que está tranquilo diante do movimento dos grupos que historicamente comandam a universidade. Como já conhece bem o campo minado que essa turma tenta criar, o reitor avalia que, assim como nas outras tentativas, está seguro de que, independente do resultado no Conselho, as instâncias responsáveis pela análise técnica, jurídica e administrativa irão corroborar os atos da sua gestão. Não por acaso, 13 decanos, que não estão dispostos a passar vergonha, e preservam suas biografias, se negaram a conduzir a sessão do conselho nesta sexta.

STF muda, e permite abertura de correspondência sem autorização judicial

O STF mudou sua posição sobre uma tese estabelecida em 2020: a obtenção de provas a partir da abertura de encomendas sem autorização judicial. Em agosto de 2020, o STF definiu que a prova obtida a partir da abertura de cartas, telegramas ou pacotes “fora das hipóteses legais” é ilícita, seguindo o voto do ministro Edson Fachin. Agora, em mais um capitulo da novela da insegurança jurídica patrocinada pelo STF, os ministros analisaram ontem (30) os embargos de declaração apresentados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra a decisão da Corte. Agora, seguindo sugestão do ministro Alexandre de Moraes, ficou decidido que são ilícitas as provas obtidas em cartas ou pacotes sem a autorização judicial, exceto no sistema penitenciário quando houver “indícios de atividades ilícitas”.

Novo projeto para acabar com o Javali no Estado

O deputado Paparico Bacchi (PL) apresentou a Projeto de Lei nº 556/2023 que autoriza o abate do Javali, espécie exótica invasora que destrói plantações, outras espécies e acaba com nascentes d’água por todo o Estado. Apesar de já haver na Casa um projeto de lei semelhante, de autoria do deputado Capitão Martim (Republicanos), Paparico explicou que sua proposição difere do texto do colega, pois aborda o problema do javali no estado, de uma forma mais completa:

“Na semana passada, conversei com o Comando do Exército no RS, juntamente com o deputado Elton Weber, pois o Governo Lula alterou os critérios para caça e controle do javali, passando a responsabilidade da pauta ao Exército que, por sua vez, empurrou o problema, novamente, ao Ibama”, descreveu Bacchi.

Senador Hamilton Mourão: votarei NÃO à indicação de Flavio Dino ao STF

O senador Hamilton Mourão (Republicanos) reagiu ontem a uma campanha que, nas redes sociais, divulga fotos suas ao lado do atual ministro Flavio Dino. Mourão garante que votará contra a indicação de Flavio Dino ao STF. A explicação:

“Nos últimos dias campanha insidiosa e difamatória nas redes sociais. Fotos em que aparece com o ministro Flavio Sino em outro contexto. Em uma delas eu era vice presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, quando fui ao Maranhão para conversar com o então governador Flavio Dino que é um dos estados que pertence à Amazônia Legal. Outra destas fotos, nos mostra no dia das nossas posses como senadores aqui no Congresso Nacional. Nenhuma delas significa aprovação ou desaprovação, se assim o desejarem, em relação à pessoa de Flavio Dino. Hoje, esse ministro da Justiça está sendo indicado pelo presidente da República para ocupar uma cadeira da Suprema Corte. Eu deixo muito claro: sou frontalmente contrário a esta indicação, e pelo motivo muito simples que vou explicar a todos: o ministro Flavio Dino foi juiz, abandonou a magistratura, e em 2006 elegeu-se deputado federal. De lá para cá, ao longo desde anos, esteve única e exclusivamente voltado para a política. Portanto, como político, e como político de esquerda, ele não representa a imparcialidade necessária para retornar à magistratura. E desta forma, em relação à indicação do presidente da República, é não. Se o ministro quiser ser recebido por mim, conforme é o ritual que existe aqui no Senado Federal, assim o será: eu não sou mal educado. E também é a oportunidade para deixar claro para ele que por este argumento, ele não terá o meu voto. Eu espero que desta forma, fique muito clara a minha posição é que essa campanha difamatória, cesse de uma vez por todas.”

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/reitor-da-ufrgs-ignora-perseguicoes-e-coleciona-resultados/ Reitor da UFRGS ignora perseguições e coleciona resultados 2023-12-01
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