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Flávio Pereira Rejeição pode ser decisiva na eleição francesa

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Na imprensa, destaque para a eleição, e uma má vontade em relação a Le Pen. (Foto: Divulgação)

A França decide hoje não apenas se vai reeleger o presidente Emmanuel Macron, ou colocar na presidência Marine Le Pen. Aqui, o voto acontece com cédulas de papel colocadas dentro de um envelope, e para votar em branco o eleitor coloca um envelope vazio na urna, ou com cédula em branco. mas isso não é computado como voto no cálculo final. Uma outra curiosidade do processo eleitoral francês é o voto por procuração, algo impensável no Brasil.

Rejeição pode decidir eleição

O jornal Le Monde publicou no sábado (23), uma pesquisa Ipsos em parceria com o Centro de Pesquisas Políticas da universidade Sciences Politicas, realizada com quase 13 mil pessoas, para aferir a rejeição de Macron e Le Pen. Pelos resultados, 39% dos eleitores que pretendem votar em Macron neste domingo têm como motivação impedir que Le Pen seja eleita. Outros 25% afirmam que as ideias de Macron são mais próximas das suas e 36% dizem confiar nele.

A mesma pesquisa, quando se refere a Le Pen, mostra que 42% afirmam aderir às ideias da candidata da direita radical e 38% votam nela para impedir que Macron seja reeleito. Os 20% restantes dizem confiar em Le Pen.

A França permanecerá na União Europeia?

Um tema que ganhou destaque nos momentos que antecedem a eleição presidencial na França neste domingo: o país permanecerá no bloco da União Europeia, ou repetirá o Reino Unido que desde 31 de janeiro de 2020 desligou-se da UE? A pergunta faz sentido a partir dos discursos dos últimos dias de Emmanuel Macron e Madeleine Le Pen, acentuando suas diferenças em relação a esta questão e ao tratamento futuro que darão às relações com a Rússia.

As razões para sair ou permanecer no bloco

Macron entende que, deixando o bloco da União Europeia, a França perderia a sua relevância politica e economicamente, estaria fragilizada. O atual presidente defende “uma França forte e comprometida com uma União Europeia forte”. Já a candidata da ultra-direita Marine Le Pen reafirma que o seu discurso de independência do bloco, abandonando a União Europeia, e limitando a imigração e as importações, vai conseguir devolver aos cidadãos franceses, o seu poder de compra.

Além da importância econômica e militar, a França, com seus 89 milhões de habitantes, afeta a vida de diretamente outros 400 milhões de pessoas nos países da União Europeia, e da própria Grã-Bretanha.

Não ao Mercosul

Esta semana, na reta final de campanha, Macron e Le Pen concordaram pela primeira vez em uma questão: a possibilidade de formalizar um acordo de livre comércio com o Mercosul. Tanto o candidato conservador, como a utra-direitista rejeitam esse acordo. A razão é uma só: ambos temem o potencial do Brasil como exportador de itens que competiriam diretamente com produtores franceses, em especial o frango, produto que tem papel importante na pauta de exportações francesa.

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