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Política Rivais articulam contra o ministro Paulo Guedes

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Guedes está sem aliados no governo. (Foto: Alan Santos/PR)

No Palácio do Planalto há quem articule a queda de Paulo Guedes para o segundo semestre. A ideia, entretanto, não seria uma demissão ruidosa. Mas uma separação consensual, não litigiosa, para não assustar o mercado financeiro.

Para que essa operação caminhe seria necessária a aprovação pelo Congresso de duas reformas econômicas caras a Guedes. Assim, ele poderia sair de cena exibindo troféus.

O nome dos sonhos dessa turma para o lugar de Paulo Guedes é: Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho do Bradesco, e alguém que agradaria em cheio o mercado financeiro. Em 2014, logo depois de vencer a eleição para o seu segundo mandato, Dilma Rousseff convidou Trabuco para assumir a Fazenda. Ouviu um “não”.

É sempre obrigatório repetir que essas articulações só caminham se tiverem o o.k. do chefe, Jair Bolsonaro.

Por enquanto, não há indicação concreta que Bolsonaro queira terminar sua “união estável” — expressão dele — com o Posto Ipiranga.

Mas é fato que Guedes está sem aliados no governo. Mais do que isso, conta com adversários de peso.

As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

LDO de 2022

Enquanto a área econômica discute com o Congresso Nacional a viabilidade do orçamento deste ano, números oficiais do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2022 indicam que o cenário de restrição de gastos continuaria no próximo ano e que as emendas parlamentares voltariam a ser comprimidas.

A proposta para a LDO, que é a base para o orçamento do ano que vem, foi enviada nesta semana pela área econômica ao Congresso Nacional.

O Ministério da Economia estimou no documento que as despesas projetadas em 2022 (R$ 1,592 trilhão) já estão no limite do teto de gastos — mecanismo que limita o crescimento dos gastos à variação da inflação do ano anterior.

Por isso, o governo projetou que as emendas parlamentares, infladas para R$ 47,4 bilhões em 2021, mas cujo valor final ainda está sendo discutido entre Congresso e Executivo, teriam de cair para cerca de R$ 17 bilhões em 2022. E que os gastos não obrigatórios do governo continuariam restritos, em patamar historicamente baixo.

Entretanto, a Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal, avalia que a área econômica superestimou os gastos previdenciários em 2022, que são obrigatórios, eliminando assim uma folga de mais de R$ 20 bilhões que poderia ser usada para alocar novas despesas.

No projeto da LDO de 2022, o governo prevê que os gastos com benefícios previdenciários somarão R$ 762,9 bilhões no próximo ano.

A IFI, do Senado Federal, entretanto, projeta uma despesa menor: de R$ 741,8 bilhões com a previdência.

Se considerada a previsão da IFI, essa diferença de R$ 21,1 bilhões em gastos previdenciários poderia ser cancelada, abrindo espaço de igual tamanho para despesas não obrigatórias e emendas.

“O teto vai ter uma folga no ano que vem, mas no projeto da LDO não aparece. A projeção das despesas obrigatórias, principalmente da Previdência, está superestimada em R$ 21,1 bilhões [no projeto da LDO]. É um espaço que existe, mas que está embutido nas projeções das despesas obrigatórias [com previdência social]”, afirmou Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente.

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