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Política Rodrigo Maia diz que seu destino deve ser o MDB ou um novo partido de centro

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Após troca de acusações com presidente da legenda, ACM Neto, Maia (foto) anunciou em maio que pediria desfiliação por 'grave discriminação'. (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

Depois de deixar a presidência da Câmara dos Deputados no mês passado, sem conseguir eleger seu sucessor, Rodrigo Maia (DEM-RJ) vai reorganizando sua estratégia política. Abandonado nessa disputa pelo presidente nacional do DEM, ACM Neto, Maia vai deixar o partido. Ele disse ao jornal O Estado de S. Paulo que deve se filiar ao MDB ou a um novo partido de Centro, embora tenha dúvidas sobre a viabilidade dessa segunda alternativa. “O MDB é um partido com quadros com quem eu tenho uma relação histórica muito importante. E me sentiria confortável”, afirma o deputado.

Paralelamente, Maia segue à frente da articulação de uma candidatura de centro contra Bolsonaro. Ele defende que os quatro principais nomes do grupo – João Doria (PSDB), Luciano Huck (sem partido), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Eduardo Leite (PSDB) – passem o ano debatendo e apresentando suas ideias, mas que isso produza uma candidatura única até o final de 2021. “Nessa eleição, mais importante do que nas outras, os projetos pessoais têm de ser engavetados. Todos têm o direito de colocar o seu projeto até um determinado momento. A partir daí, é óbvio que tem de se consolidar uma candidatura.”

Para Maia, todo o desgaste sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro abre espaço político para uma candidatura de oposição nesse campo. Especialmente, com todos os problemas enfrentados pelo governo na condução do combate à pandemia do coronavírus. Ainda assim, ele insiste que não havia condições políticas para abrir um processo de impeachment contra o presidente, apesar dos mais de 60 pedidos que foram apresentados na Câmara durante sua gestão.

Maia defende, agora, a criação de uma CPI da Pandemia para investigar os erros e irregularidades cometidos pelo governo. E não tem dúvidas de que, em algum momento, Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, serão responsabilizados por seus atos no enfrentamento da pandemia. Leia abaixo alguns trechos da entrevista.

– Sua saída do DEM é irreversível?Com certeza.”

– E para qual partido vai? “Eu estou conversando. Hoje, converso mais com o MDB. E tem também a possibilidade da construção de um partido de Centro. Ou a fusão de alguns partidos.”

– Criação de um partido não é meio inviável pelo tempo para a eleição do ano que vem?Com a cláusula de desempenho, com o fim da coligação, se alguns partidos não entenderem que precisam se organizar, isso pode ser uma oportunidade de criar um partido de centro, com 25 a 30 deputados. É um partido do tamanho do DEM, do tamanho do PSDB. Pode ser uma boa alternativa para caminhar.”

– Qual seria sua tendência hoje? Houve também conversas com o PSL? “Hoje, estou nessas duas alternativas. O PSL eu acho muito importante que venha para a nossa aliança, que saia de uma vez do bolsonarismo. Mas não posso ir para o PSL porque nem eu posso ir para lá com os bolsonaristas ainda lá dentro, nem eles vão me aceitar. Mas acho que eles têm um timing diferente do meu e não vão tomar nenhuma decisão sobre isso nas próximas quatro semanas. E eu não posso ficar sem partido mais trinta dias. Não que eu faça a filiação formal, por causa da questão da fidelidade partidária. Mas eu preciso anunciar, em mais algumas semanas, o meu partido. Para que eu possa voltar ao plenário da Câmara para participar de discussões como, por exemplo, a da PEC emergencial. Eu quero fazer representando algum partido. Então, não posso ficar seis meses sem, pelo menos, uma oficialização de um caminho. E hoje estou para essas duas opções.”

– A maior tendência seria fechar com o MDB?O MDB é um partido com quadros que eu tenho uma relação histórica muito importante. E me sentiria confortável. Claro, isso tem de passar pela sinalização do prefeito do Rio, Eduardo Paes, pelo vereador Cesar Maia…”, disse Rodrigo Maia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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