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Esporte Ronaldinho e Assis são liberados após prestar depoimento. Eles tinham passaportes com dados falsos, diz o Ministério Público do Paraguai

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Ronaldinho e o irmão Assis prestaram depoimento.

Foto: Reprodução/Facebook/MP Paraguai
O caso desperta interesse de veículos internacionais depois de o atleta e seu irmão terem chegado algemados para uma audiência de custódia na manhã deste sábado. (Foto: Reprodução/Facebook/MP Paraguai)

Os passaportes paraguaios que o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário, Roberto de Assis Moreira, portavam ao ingressar no Paraguai na quarta-feira (4) são autênticos, mas foram preenchidos com informações falsas. A afirmação é do delegado anti-sequestro do país vizinho, Federico Delfino. Ele informou que a origem dos documentos será investigada. Os irmãos prestaram depoimento e foram liberados.

Ao conversar com jornalistas, Delfino confirmou nesta quinta-feira (5) que Ronaldinho, Assis e um terceiro brasileiro, o empresário que representa o ex-atleta no Paraguai, Wilmondes Sousa Lira, responderão por uso de documentos públicos com conteúdo falso. Crime passível de prisão.

Autoridades paraguaias contactaram órgãos oficiais do Brasil para verificar a situação documental de Ronaldinho. O motivo é que, em novembro de 2018, o TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) determinou que os passaportes do ex-jogador e de seu irmão fossem apreendidos até que uma multa, estipulada em 2015, por condenação por crime ambiental, fosse paga.

Em setembro, a dupla fez um acordo com o MP-RS (Ministério Público estadual), se comprometendo a pagar uma indenização superior a R$ 8,5 milhões para reaver os documentos. De acordo com o MP, as autoridades brasileiras consultadas informaram que a situação já foi regularizada.

Abordados na noite de quarta-feira, horas após terem desembarcado no Paraguai, Ronaldinho e o irmão não chegaram a ser detidos. Já Lira, detido quarta à noite, após policiais e promotores revistarem os pertences dos três brasileiros, continua preso.

Identidades

Durante as buscas realizadas na suíte presidencial do Resort Yacht e Golf Club, na cidade de Lambaré, próximo à capital, Assunção, foram apreendidos, além dos passaportes falsos, cédulas de identidade falsificadas com dados pessoais de Ronaldinho e de Assis, além de aparelhos celulares.

Depoimento

Na manhã de quinta, Ronaldinho e Assis compareceram à Unidade Especializada contra o Crime Organizado, do Ministério Público paraguaio. Acompanhados por advogados locais, o ex-jogador e seu irmão prestaram novos depoimentos, reforçando informações já fornecidas na quarta. Segundo eles, os documentos não foram solicitados, apenas os receberam como um “presente”. As informações serão averiguadas pelas autoridades locais.

De acordo com o Ministério Público paraguaio, os três afirmam terem viajado ao Paraguai a convite do dono do cassino Il Palazzo, o brasileiro Nelson Belotti. Já no país, foram procurados por representantes de uma fundação de assistência, a Fraternidade Angelical, que convidou Ronaldinho a participar de eventos beneficentes.

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