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Por Redação O Sul | 29 de junho de 2017
A nova direção da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (FETRAF-RS), responsável pela gestão 2017/2020, tomou posse na quarta-feira, dia 28 de junho, durante o II Congresso Geral da entidade realizado no Instituto São Carlos, que aconteceu em Passo Fundo.
O encontro reuniu participantes dos sindicatos associados de todo o Estado, que ao longo de dois dias trataram sobre os desafios e ações necessárias para a organização sindical. Rui Valença, que na gestão anterior era coordenador de finanças e da secretaria geral foi eleito o novo coordenador geral da FETRAF-RS.
Em solenidade, a atual coordenadora geral da entidade, Cleonice Back, destacou a importância da continuidade do trabalho para o fortalecimento da agricultura familiar, passando a coordenação para Valença. O novo coordenador disse estar emocionado e motivado para desenvolver um bom trabalho junto aos agricultores. “ É mais um desafio na vida, se estivermos uma equipe boa e preparada temos como desenvolver um bom trabalho junto a FETRAF-RS”, destacou.
Diante da atual conjuntura política e social, são muitos os desafios que serão enfrentados pela nova direção da entidade. “A FETRAF já tem uma história, no Rio Grande do Sul ela ainda é nova, mas como luta é uma história já de 20 anos e são vários desafios nesse contexto que estamos vivendo. Como a importância de resistência e luta pela democracia, pois ela está comprometida em nosso país, quando o governo propõe fazer reformas sem ouvir a população, isso é falta de democracia. Em uma sociedade democrática, mudanças estruturais desse tamanho tem de ser discutidas”, comentou.
Entre os desafios a serem enfrentados está a proposta de Reforma da Previdência, a necessidade de formação de novos dirigentes e o congelamento de recursos para a agricultura familiar. “O Plano Safra da Agricultura Familiar foi exatamente igual ao do ano passado, enquanto que do agronegócio aumentou o valor e diminuiu os juros. Então a agricultura familiar deixa de ser importante, tem muita luta para ser feita e para isso precisamos de uma federação bem estruturada, com sindicatos fortes”, finalizou Valença.