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Por Redação O Sul | 7 de fevereiro de 2016
Os mais recentes levantamentos divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apontam para uma safra recorde de grãos no País em 2016. As estimativas de cada entidade são de 210,3 milhões e 210,7 milhões de toneladas, respectivamente, Na comparação com a safra passada, a alta é de 1,3%.
Esse desempenho recorde deve ser impulsionado sobretudo pela soja, com uma colheita prevista de 100,9 milhões de toneladas – crescimento de 4,9% em relação a 2015. Ainda assim, a estimativa é de quase 1,2 milhão de toneladas a menos que na previsão anterior, no início de janeiro: o motivo é que em Mato Grosso, maior produtor do grão, houve problemas relacionados ao clima.
Já a produção de milho em “primeira safra” deve ser de pelo menos 28 milhões de toneladas, com queda de 6% em relação ao ano passado. O motivo é a redução da área plantada, substituída pela soja no sistema de plantio. Já para o milho em “segunda safrinha”, a expectativa geral é de que o crescimento chegue a 1%.
“Do ponto de vista de preço e de remuneração, a safrinha é muito positiva. Havendo janela para os produtores plantá-la, eles terão forte interesse em gerar uma safrinha de grande proporção”, detalha o secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, André Nassar. “Esse aspecto é muito interessante, afinal a perspectiva de exportação de milho é ótima neste ano e, ao que tudo indica, também deve ser excelente em 2017.” (AG)