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Por Redação O Sul | 23 de junho de 2016
O inverno chegou e com ele mais banho quente, uso de secador de cabelo, aquecedor elétrico, secadoras de roupa. O uso desses aparelhos elétricos pode fazer a conta de luz aumentar em até 35%. Grande vilão do consumo, o chuveiro elétrico é um dos maiores gastadores de energia dentro de casa, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Na posição inverno, o consumo do chuveiro por uma hora fica entre 4,5 e 6 kWh (quilowatts-hora), aumentando de 25% a 35% a conta. Na posição verão, na qual a água fica um pouco mais fria, o consumo fica entre 2,10 kWh e 3,5 kWh. Entre as dicas da Aneel para diminuir o consumo de energia com o chuveiro elétrico estão reduzir o tempo do banho e fechar o registro na hora de passar o sabonete ou xampu.
O tempo frio e úmido também faz com que o uso da secadora de roupas aumente nas residências. Os equipamentos consomem entre 120 kWh e 150 kWh por mês, se utilizados durante uma hora por dia. Neste caso, a dica é aproveitar ao máximo o calor do sol para a secagem das roupas e acumular uma maior quantidade de roupas para secar de uma única vez, para que o uso da secadora seja menos frequente.
Os secadores de cabelos, também mais usados no inverno, gastam entre 1 e 1,5 kWh a cada hora de uso. Se usado por 5 minutos durante todos os dias, o aumento no consumo mensal será entre 2,5 kWh a 3,75 kWh.
Aquecedores pesam na conta.
Os aquecedores também são grandes consumidores de energia. O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) alerta que o modelo deve ser observado cuidadosamente pelo consumidor. De acordo com a entidade, o consumo desses aparelhos pode variar entre 120 kWh e 228 kWh por mês, dependendo do tipo de aquecedor.
Outra dica para economizar é, ao comprar um eletrodoméstico, dar prioridade àqueles com o selo do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), que indica quais produtos são mais econômicos. Os produtos que apresentam notas A ou B têm maior eficiência energética, ou seja, consomem menos energia que os que indicam notas D ou E. Também é preciso ficar atento às condições dos aparelhos, recomenda. (AD)