Segunda-feira, 12 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 5 de junho de 2020
Dispositivo usado para teste rápido para o coronavírus
Foto: Dayse Euzébio/Secom-JP/DivulgaçãoHá dois tipos principais de testes para o novo coronavírus: molecular (RT-PCR) e rápido (sorológico).
O exame molecular, com a técnica RT-PCR (sigla em inglês para transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase), coleta material com um cotonete inserido pelo nariz. Ele pode ser feito a partir do terceiro dia de sintomas da doença até o décimo. O teste avalia a presença de material genético do vírus, comprovando a doença ainda em sua fase aguda.
Já o teste rápido (exame sorológico) é indicado para pessoas que tiveram sintomas da doença há mais de dez dias. Os testes rápidos para detecção de anticorpos, agora disponíveis também em farmácias e drogarias, levam menos de uma hora para apresentar resultados.
Eles avaliam se as amostras são reagentes aos anticorpos IgM e IgG, embora o teste sorológico tenha resultados mais confiáveis pelos especialistas.
“Serve para inquérito sorológico, ou seja, para monitorar a população e identificar a porcentagem de pessoas que já foi exposta ao vírus, e para testes individuais. Mas para diagnóstico e para ver se você se livrou do vírus, o recomendado é o PCR”, disse o virologista José Eduardo Levi, pesquisador do Instituto de Medicina Tropical da USP e gestor de Pesquisa e Desenvolvimento da Dasa.
O que apontam os anticorpos IgM e IgG?
IgM reagente ou positivo: paciente está infectado, contaminado recentemente e o corpo ainda luta contra a infecção
IgG reagente ou positivo: paciente teve infecção anterior, há pelo menos três semanas, e está possivelmente imunizado