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Brasil Saiba como funcionam os golpes telefônicos que causam dor de cabeça a clientes de bancos

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Criminosos têm adotado a prática de se passarem por atendentes das instituições bancárias para roubarem dados dos clientes. (Crédito: Reprodução)

A modernização das centrais telefônicas chegou ao mundo do estelionato. Quadrilhas equipadas transformaram o roubo de dados por telefone em um esquema profissional, que tem causado dor de cabeça aos brasileiros. Na nova modalidade do golpe envolvendo clientes do BB (Banco do Brasil) e do Itaú, golpistas fazem contato telefônico, geralmente por celular, e se passam por atendentes das instituições. Durante a conversa, dizem que a conta ou o cartão foram bloqueados e solicitam confirmações de dados pessoais, tais como CPF, número da conta-corrente e data de nascimento.

Em seguida, transferem o cliente para um suposto atendimento eletrônico, o que faz o correntista pensar que realmente recebeu uma chamada do banco. Em alguns casos, criminosos já têm os dados da pessoa, e pedem apenas a confirmação, além da senha ou do código de segurança.

Golpes mais sofisticados também por e-mail.

As novas táticas dificultam o trabalho da polícia e exigem cuidado redobrado. Com a sofisticação dos golpes, alertam especialistas do ramo financeiro, os correntistas devem estar ainda mais atentos para não fornecerem dados como senha ou token (o dispositivo eletrônico gerador de senhas temporárias) por telefone ou por e-mail.

“Realmente, as fraudes estão cada vez mais sofisticadas. São quadrilhas especializadas que investem dinheiro no golpe e, muitas vezes, conseguem o que querem. É preciso estar sempre alerta a este tipo de ligação, mas também a contatos suspeitos por e-mail”, salientou o advogado especialista em fraude eletrônica David Rechulski. “A dica é sempre desconfiar de qualquer abordagem e jamais informar dados bancários. Os bancos não fazem este tipo de contato por telefone ou por e-mail”, frisa o especialista.

Caso receba uma dessas ligações, explica Rechulski, o cliente deve procurar imediatamente a instituição financeira à qual é vinculado. “Caso forneça algum dado em uma destas ligações, é preciso informar o fato imediatamente ao banco e pedir o bloqueio do cartão [de débito ou de crédito]. Caso contrário, o usuário pode sofrer graves danos financeiros. Criminosos podem fazer movimentações, saques e compras com os dados dos clientes”, disse.

Desligar o telefone é uma atitude que deve ser tomada.

O BB informou que “já tem conhecimento do golpe e que sempre orienta os procedimentos seguros, baseados nas melhores práticas de mercado”. Por meio de nota, a instituição financeira informou ainda que, caso receba uma ligação suspeita, o correntista deve desligar imediatamente o telefone e alterar as suas senhas. Já o Itaú não se posicionou sobre o assunto. (AG)

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