Sexta-feira, 09 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 29 de novembro de 2015
Inférteis por falta de útero, mulheres encontraram uma luz no fim do túnel para tornar realidade o sonho de ter um filho. Médicos suecos colocaram em prática o tão desejado transplante de útero. Porém, esse procedimento é considerado experimental e envolve diversos riscos.
Procedimento é experimental
Dez mulheres nos Estados Unidos em breve vão se submeter a um procedimento experimental de transplante de útero como parte de um estudo da Cleveland Clinic. Os riscos são desconhecidos. O estudo envolve mulheres que nasceram sem o útero, tiveram que removê-lo ou naquelas em que as funções do órgão foram prejudicadas.
Deu certo na Suécia
Em um estudo feito na Suécia, nove mulheres receberam o transplante de útero, cinco ficaram grávidas e quatro já tiveram os bebês até agora. Mas diferente do estudo feito na Suécia, no qual pacientes receberam o órgão doado por parentes, o estudo americano pretende usar doadores já falecidos.
Não há sexo envolvido
As transplantadas não ficarão grávidas da maneira tradicional, ou seja, terão que passar por tratamentos de fertilização, porque o útero novo não será conectado às trompas de falópio, onde a fertilização tradicional acontece. E, uma vez grávida, a mulher terá que passar por cesárea para que o órgão não sofra o trauma do parto.
Limite é de dois bebês
As mulheres devem esperar um ano após o transplante para que os embriões sejam implantados, o tempo para cicatrizar o útero.
Depois de ter um primeiro parto bem-sucedido, é possível ter só mais um bebê, mas depois é necessário remover o útero para poder parar de tomar drogas imunossupressoras, que têm riscos a longo prazo. (AG)