Por Redação O Sul | 8 de maio de 2025
Quem decide deixar seu país para emigrar assume um grande desafio, especialmente na hora de escolher onde se estabelecer. Muitas pessoas que consideram a América do Sul avaliam o custo de vida, ou seja, a quantia de dinheiro necessária para cobrir os gastos básicos nos diferentes países. Alguns destinos acabam sendo mais atrativos justamente porque dois fatores essenciais – moradia e alimentação – são mais acessíveis.
Um relatório da plataforma Numbeo realiza periodicamente uma comparação do custo de vida em várias cidades e países ao redor do mundo. Ele considera aspectos como preços de aluguel, alimentos e serviços, permitindo analisar onde é mais barato ou mais caro se estabelecer. A pesquisa é baseada na coleta de 9.437.048 preços registrados em 12.227 cidades por 843.554 usuários.
Uruguai é o país mais caro
No caso da América do Sul, o país com o menor índice de custo de vida é o Paraguai, enquanto Uruguai aparece na outra ponta como o mais caro em termos de moradia e alimentação. O índice de custo de vida do Paraguai é de 23,02, contra 46,33 do Uruguai. O Paraguai também apresenta o menor índice no preço dos alimentos (22,68), em contraste com os 46,53 do Uruguai. Em relação ao aluguel, o Paraguai tem índice de 8,60, enquanto o Uruguai marca 12,49.
Menor custo de vida
Confira abaixo o top 10 dos países com menor custo de vida na América Latina (com respectivas pontuações):
– Paraguai – 23,02;
– Bolívia – 25,22;
– Brasil – 25,56;
– Colômbia – 25,96;
– Peru – 29,43;
– Equador – 30,01;
– Chile – 35,13;
– Argentina – 35,75;
– Venezuela – 35,87;
– Uruguai – 46,33.
Escala global
A Argentina ocupa o oitavo lugar entre os países com menor custo de vida na América do Sul.
Em escala global, um dado curioso é que o Paraguai também figura entre os dez países com menor custo de vida, ocupando o décimo lugar. Bastante atrás, estão o Brasil, na 21ª posição, e a Colômbia, na 24ª.
Já os países mais caros para viver no mundo são as Ilhas Virgens dos EUA, com pontuação de 98,43, e Suíça, com 98,36 – o que indica a necessidade de um poder aquisitivo muito maior para manter a qualidade de vida nesses locais. As informações são do jornal La Nación.
