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Mundo Se for reeleito, Donald Trump manterá sua política de imigração para o México com restrições de fronteiras e limites de refúgios

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Estratégia é buscar ordens judiciais para atrasar proclamação de resultados. (Foto: Tia Dufour/The White House)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manterá sua política de imigração para o México com restrições de fronteiras e limites de refúgios caso seja reeleito, de acordo com entrevista ao jornal mexicano El Universal publicada nesta sexta-feira (30).

Para ele, a questão da imigração, o tráfico de pessoas, a segurança e o comércio continuarão sendo “uma prioridade” nas relações com seu vizinho latino-americano.

Com o México “temos um grande acordo para trabalharmos juntos e evitar que pessoas de todo o mundo usem seu grande país como colchão para entrar nos Estados Unidos”, disse Trump em entrevista realizada por e-mail.

“Com o melhor controle de nossas fronteiras, estamos avançando no combate às drogas e ao tráfico de pessoas”, acrescentou o presidente, de 74 anos, segundo tradução do jornal.

Em janeiro de 2019, os dois países selaram os Protocolos de Proteção ao Migrante, que estipula que os requerentes de asilo devem esperar no México para o processamento de seus pedidos nos Estados Unidos.

Embora a migração irregular da América Central tenha sido um problema por décadas, milhares de imigrantes sem documentos começaram a marchar em caravanas em direção aos Estados Unidos desde o final de 2018, fugindo da violência e da pobreza.

O fenômeno obrigou o México a apertar seus controles de fronteira, sob a ameaça de sanções comerciais de Washington.

Planos

Donald Trump cancelou os planos de passar a noite da eleição, que acontece na próxima terça-feira (3), no hotel Trump International em Washington. Ele deve permanecer na Casa Branca, residência oficial da presidência, de acordo com uma fonte próxima ao mandatário.

Conselheiros haviam dito em particular que Trump faria uma aparição em seu hotel para uma festa na noite após o fim da votação. A sua campanha já havia distribuído diversos pedidos de arrecadação para os apoiadores a fim de custear o encontro.

“O dia 3 de novembro entrará para a história como a noite em que ganhamos MAIS QUATRO ANOS. Será ÉPICO, e a única coisa que pode tornar o dia ainda melhor é ter a SUA presença aqui”, dizia o convite do presidente, que incluía uma foto sua junto à primeira-dama, Melania Trump, com a legenda “Junte-se a nós na noite da eleição”.

Não está claro, porém, o motivo pelo qual os planos foram alterados. A presença de Trump em seu próprio hotel na noite da eleição poderia reforçar a percepção de que o presidente mistura os seus negócios particulares com o cargo de presidente.

O encontro também poderia levantar questionamentos acerca da violação das restrições de Washington contra a disseminação do novo coronavírus; por lá, estão permitidas reuniões com, no máximo, 50 pessoas. Além disso, a festa teria que ser paga pela campanha, que vem enfrentando uma crise financeira nas últimas semanas.

Procurado, um porta-voz de Trump não quis comentar a decisão.

A mudança de última hora também acontece em um momento em que o oponente de Donald Trump, o ex-vice-presidente Joe Biden, mantém a liderança em pesquisas nacionais e uma menos acentuada em Estados-chave.

Nos últimos dias, Trump, que é profundamente supersticioso, tentou recriar o máximo de condições semelhantes às vivenciadas por sua campanha em 2016.

Houve esforços grosseiros de sua parte para tentar levantar questionamentos acerca dos negócios envolvendo o filho mais novo de Biden, Hunter, algo parecido à maneira como atacou sua oponente de 2016, Hillary Clinton. Trump também se cercou de pessoas que estavam na reta final de sua última corrida eleitoral, como David Bossie, um dos coordenadores daquela campanha, assim como a assessora Hope Hicks e o conselheiro Jason Miller.

A maneira como Trump lida com a política sempre foi de tratá-la como algo que tem uma premissa mística, governada por forças sobrenaturais em um mundo onde as coisas costumam agir a seu favor. O resultado desta votação, depois de uma campanha em que Trump foi seriamente avaliado pelos eleitores pela forma como lidou com a pandemia do novo coronavírus, pode contar a ele uma história bastante diferente.

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